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Acre era rota de contrabandista de migrantes mais procurado pela polícia no mundo

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Da redação ac24horas
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Uma operação da Polícia Federal realiza na última quinta-feira, 31, prendeu uma quadrilha especializada em contrabando de migrantes. Entre os 11 detidos, está o natural de Bangladesh, Saifullah al Mamun. Ele, que estava na lista da Interpol, é apontado como o maior contrabandista de migrantes do mundo, e teve sua prisão decretada essa semana nos Estados Unidos.


A polícia estima que a quadrilha chegou a movimentar 40 milhões de reais nos últimos 5 anos, enviando clandestinos para o exterior, principalmente para os Estados Unidos. Saifullah al Mamun foi preso no Brás, região central de São Paulo, suspeito de chefiar um esquema ilegal que levava sul-asiáticos aos Estados Unidos, passando pelo Brasil, tendo o Acre como rota. Ele cobrava cerca de 47 mil reais por pessoa.


As investigações começaram em maio de 2018, após uma denúncia anônima à PF e aconteceu simultaneamente em outros 20 países. Os migrantes contrabandeados eram, então, transportados até o Acre, segundo a PF. “Nesse momento, os contrabandistas de São Paulo fazem contato com os taxistas de Rio Branco via aplicativos de conversa (WhatsApp, Telegram, Imo, Messenger etc.), e encaminham fotos dos migrantes para que os taxistas possam reconhecê-los no desembarque e levá-los até a fronteira do Brasil com o Peru.”

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A seguir, atravessavam os seguintes países: Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México.


A jornada era cheia de riscos, na floresta. “Na região da fronteira da Colômbia com o Panamá, os migrantes atravessam a Selva de Darién, por cerca de cinco a dez dias a pé, enfrentando diversos perigos, como onças, animais peçonhentos e narcotraficantes.”


Já na fronteira do México com os Estados Unidos, os migrantes corriam o risco de ser sequestrados pelos cartéis mexicanos. Dentre aqueles que chegam ao destino final, os Estados Unidos, muitos podem ser presos por imigração ilegal.


De acordo com a Polícia Federal, o grupo teria utilizado diferentes estratégias para lavar US$ 10 milhões que movimentou no País entre 2014 e 2019, entre elas: uso de ‘laranjas’; saques e movimentações em espécie; transferências, saques e movimentações de valores fracionados; e operações de dólar-cabo.


Os investigados responderão pelos crimes de contrabando de migrantes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


Revista Veja


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