Uma “recomendação” no mínimo controversa fez com o que o Tenente Josemar Barbosa de Farias, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), retornasse ao Batalhão Ambiental da Polícia Militar, menos de 24 horas após ganhar sua liberdade por meio de uma decisão da 3ª Vara Criminal.
Com alvará de soltura em mãos, os advogados do MIlitar foram na noite da última sexta-feira, 25, buscá-lo no Batalhão aonde até então ele estava detido há quase 10 meses, quando foi preso no dia 27 de dezembro do ano passado durante a Operação Sicário, desencadeada por uma Força Tarefa da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).
A decisão de soltura foi tomada por um colegiado de juízes formado pelos magistrados Cloves Augusto, que substitui o titular da 3ª Vara, juiz Raimundo Nonato, e também pelos juízes Maria Rosinete e Guilherme Fraga. Os juízes definiram que Farias não retornará ao serviço ostensivo de ruas, mas sim a prática de demandas administrativas da Polícia Militar e responderá pelo seu suposto crime em liberdade. O Ministério Público do Acre se manifestou contra a soltura do militar.
Apesar de legalmente não ter nenhum impedimento para está fora da cadeia, o ac24horas apurou que o Tenente foi convencido por alguns colegas de farda a ficar no Batalhão até que sua liberdade não tenha “efeitos colaterais”. Isso porque, segundo levantamento da reportagem, Farias responde a quatro delitos em duas Varas: A Comum e Militar, sendo que na Comum, ele responde por Promoção de Organização Criminosa, mas na Vara Militar é responsabilizado por peculato, corrupção passiva e prevaricação.
Ocorre, que segundo o entendimento de alguns militares, Farias teria ganho liberdade apenas da 3ª Vara Criminal, ficando teoricamente a mercê de uma decisão da Auditoria Militar, que pelo que se sabe até o momento não proferiu nenhuma decisão a respeito do caso.
A orientação dos colegas de farda foi confirmada pelo advogado do Tenente, Mario Rosas, que afirmou ao ac24horas que teve contato por telefone com o Juiz da Auditoria Militar, Alesson Braz, o que ocasionou um entendimento. A defesa acredita que na próxima terça-feira, 29, a situação ficará devidamente esclarecida e resolvida.
Farias retornou ao Batalhão Ambiental após passar algumas horas com sua mãe, filhos e familiares.
Denunciado pelo Ministério Público no dia 30 de janeiro por Promoção de Organização Criminosa, Peculato, Corrupção Passiva e Prevaricação, Farias é apontado pelas investigações como o principal responsável por favorecer o crescimento da facção criminosa Comando Vermelho em Rio Branco.
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