Menu

Pesquisar
Close this search box.

Depois de protesto, Liq, ex-Contax, afirma que não pretende pagar direitos trabalhistas parcelados

DCIM133GOPRO

Depois que os servidores da Liq, ex-Contax, que já estão de aviso prévio realizaram diversas manifestações, chegando a interditar a BR-364, a empresa que fecha as portas no Acre na próxima quinta-feira, dia 31, se posicionou.


Segundo nota da assessoria de imprensa, a Lig reafirma que age de acordo com as melhores práticas de governança corporativa e dentro da lei e que a empresa tem feito seus melhores esforços na busca por novos clientes para manter os empregos no estado do Acre, ciente de sua importância para a economia local e de sua responsabilidade para com seus colaboradores, reafirmando ainda que não haverá parcelamento das rescisões trabalhistas.


A Liq está encerrando suas atividades no Acre por falta de clientes. A empresa de telefonia Claro era o único cliente, mas resolveu não renovar o contrato com a empresa. O fechamento da Liq, vai resultar na demissão de quase mil pessoas, em sua maioria jovens que estão em seu primeiro emprego.


Sindicato diz que monitora situação dos empregados

Quem também afirmou que acompanha de perto a situação dos servidores demitidos é o Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação do Acre.


Segundo, Tina Santos, presidente do sindicato, até o governo do estado e a prefeitura foram procurados para tentar convencer a Claro a não desistir do contrato com a Liq.


O sindicato confirma que em outros estados, a empresa parcelou rescisões trabalhistas, mas essa possibilidade não vai acontecer no Acre. Tina diz ainda que tentaram trazer outra empresa para substituir a Liq, mas não foi possível. “Foi tentando tudo, mas infelizmente não foi possível. Tem toda uma estrutura pronta e servidores já qualificados. Ainda pedimos ajuda do governo e da prefeitura, mas não teve jeito, a Claro não quis mais manter o contrato”.


A presidente do sindicato afirma que parte dos equipamentos será usado para pagar multa do contrato de aluguel do prédio, que pertence ao empresário Adem Araújo, sócio proprietário da rede supermercados Araújo.


Postagens Relacionadas