Órgão ambiental e Associação de Moradores e Produtores rebatem: “Invasor”
Ronaldo Pereira de Andrade, de 53 anos, que afirma ser morador do seringal Albrácia, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Xapuri, acusa o ICMBio de ter ateado fogo em sua casa durante uma das ações de fiscalização realizadas na unidade de conservação com o suporte de militares do Exército Brasileiro.
De acordo com Ronaldo, os fiscais do órgão ambiental chegaram ao seu lugar em uma data e hora em que ele não estava presente, quebraram um cadeado e entraram na casa, onde derramaram toda a comida que lá havia e apreenderam uma motocicleta de propriedade de um de seus filhos. No dia seguinte, a mesma equipe teria voltado e incendiado a casa, na sua presença.
Apesar de o ICMBio não vir se manifestando sobre as ações que realiza e tampouco sobre as acusações que recebe, o ac24horas conseguiu apurar junto a fontes ligadas ao órgão informações de que Ronaldo Pereira de Andrade não é morador da reserva extrativista, mas um invasor vindo de Rio Branco para promover desmatamento na Resex.
De acordo com as mesmas fontes, o homem é procedente do bairro João Eduardo, na capital acreana, e estaria de posse de quatro lotes na unidade de conservação, nas áreas dos seringais Albrácia e Boa Vista com o intuito de promover o desmatamento das áreas. A casa queimada, segundo o órgão, era um barraco construído para dar suporte a ação criminosa de desmatamento.
À reportagem, Ronaldo Pereira admitiu que estava desmatando uma área de cerca de 4 hectares. Segundo seu relato, ao chegar à localidade, os fiscais afirmaram ter constatado que o desmatamento tinha cerca de 11 hectares de dimensão. Depois de ter a casa queimada, ele afirma que abandonou o lote e se mudou para uma chácara que possui no ramal do Mato Grosso, nas proximidades de Xapuri.
Ronaldo Pereira afirmou que adquiriu o referido lote há alguns anos e disse que o processo de compra não passou pela Associação de Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes em Xapuri (Amoprex). O suposto morador foi multado e a área embargada pelo ICMBio.
Consultada pelo ac24horas, a direção da Amoprex afirmou desconhecer o suposto morador e informou que seu nome não consta no cadastro da entidade. A Amoprex afirmou também que não compactua com nenhum tipo de irregularidade que seja cometido dentro dos limites da unidade de conservação, mesmo que o infrator seja morador da UC.
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