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Gladson faz mais uma viagem internacional com o presidente

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Se pouca coisa mudou no governo do Acre nesse quase um ano de nova gestão, é bem verdade que há algo bem diferente no Palácio Rio Branco quando se compara com a administração passada. Reconhecidamente, Gladson Cameli convive bem melhor com as críticas que o ex-governador Sebastião Viana.


E uma delas, Gladson já deixou claro que pouco se importa. O atual governador tem sido acusado pela oposição de excesso nas viagens para fora do estado. Há, inclusive, levantamentos que apontam que o governador passou 25% de seu mandato viajando.


Pois, alheio às críticas, Gladson se prepara para sua quinta viagem internacional desde que assumiu o governo.

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Aliás, o governador acreano já disse que, mesmo com as críticas, não vai deixar de viajar. “Se for em busca de recursos para o Acre eu vou continuar viajando porque sei que é necessário os investimentos para desenvolver o estado”.


A viagem agora é para a China e deve durar cerca de duas semanas. Gladson vai integrar a comitiva do presidente Jair Bolsonaro.


Em território chinês, Gladson deve assinar termo de cooperação entre o Acre e a província chinesa de Shandong. O documento envolve a implantação de um moderno Complexo Industrial, Comercial e de Serviços no Acre, com investimento da ordem de R$ 1 bilhão e a criação de 20 mil empregos diretos.


Se a proposta se transformar em realidade, será uma vitória da atual gestão frente a administração de Sebastião Viana, que não conseguiu instalar nenhuma empresa na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Senador Guiomard.


Segundo a parceria, sob orientação do governo do Estado, os empresários chineses serão responsáveis pela administração da ZPE; em contrapartida, receberão os devidos incentivos fiscais para que o empreendimento tenha sucesso. Com a abertura em definitivo do corredor rodoviário por meio da Estrada do Pacífico, o Acre se tornará um centro exportador para os demais estados brasileiros, países da América Latina e do Caribe, além da própria China e nações asiáticas.


Além dos incentivos fiscais, o Acre se beneficia da proximidade com o país asiático. Dos estados brasileiros, o Acre é mais próximo da China e pode exportar sua produção por meio do Oceano Pacífico através dos portos peruanos. Por isso, o investimento do atual governo no agronegócio que pode se beneficiar com o fortalecimento de uma relação comercial com o país mais populoso do mundo.


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