O Acre registrou 3.844 alertas de desmatamentos e degradações em uma área de 569,23 quilômetros quadrados entre 10/10/2018 e 03/10/2019.
Os dados da plataforma Terra Brasilis mostram que Sena Madureira lidera em área desmatada entre os municípios acreanos com 55,73 km² desflorestados no período. Seguem Rio Branco (46,54 km²) e Feijó (44,15 km²).
A Reserva Extrativista Chico Mendes, alvo de operações da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) Ambiental, é a unidade de conservação do Acre que apresenta maior área desmatada: perdeu 45,01 km em um ano.
Em informes, o governo do Acre diz que, “além das condições climáticas favoráveis a propagação de focos calor no período seco, as condições culturais e as invasões de terras são alguns dos fatores atribuídos às queimadas em todo o Estado”.
Neste ano, para combater o problema, o governo diz que “tem atuado de forma rigorosa, tomando por base as leis ambientais, para combater o desmatamento e as queimadas ilegais”. Em 22 de agosto, foi decretada uma situação de emergência em todo o Estado.
O governo também criou o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), reunindo órgãos para fazer o monitoramento local, e diz que suas comissões, comitês e órgãos têm se reunido, inclusive com o governo federal, para executar ações conjuntas, além de “fortalecer a produção agrícola aliada com a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico de famílias rurais”.
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