A coordenação do 1º Leilão Direito de Viver, realizado em Xapuri no último domingo, 6, divulgou o resultado da arrecadação com o evento beneficente em favor do Hospital de Amor, como passou a ser chamado o Hospital do Câncer de Barretos. Com o apoio de obreiros da Loja Maçônica Bandeirantes do Acre nº 1, o evento superou as expectativas da organização, segundo o pecuarista Rubens Ignácio Júnior, coordenador voluntário do leilão em Xapuri.
“O resultado foi muito positivo. No total, R$ 300.051,00 (trezentos mil e cinquenta e um reais) foram obtidos por meio das mais diversas doações em prol da instituição, o que nos deixou muito felizes pela ajuda e envolvimento de todos, pessoas que não mediram esforços para que o evento resultasse em todo esse sucesso, e já estamos visualizando o próximo ano, quando queremos fazer uma festa ainda maior”, comemorou.
O Leilão foi uma verdadeira festa de solidariedade, onde os xapurienses ajudaram da maneira que puderam. Quem não pôde fazer uma doação ajudou com a oferta de trabalho nas atividades que foram desenvolvidas durante a programação. Doação de cabelos, obras de arte, joias, artesanatos, cães de raça, eletrodomésticos e uma infinidade de outros itens, além das 149 cabeças de gado doadas por criadores da região.
Na semana anterior, o evento realizado em Brasiléia e Epitaciolândia levantou a quantia de R$ 350 mil com o leilão de 240 cabeças de gado e produtos doados por empresários e moradores das duas cidades. Somando-se as arrecadações dos dois leilões, o Alto Acre reforçará o caixa do Hospital de Amor com um valor superior a R$ 650 mil.
Além de Xapuri, Brasiléia/Epitaciolândia e Rio Branco, o hospital realizou em 2019 o Leilão Direito de Viver no município de Manoel Urbano. Ainda serão realizados este ano os leilões de Cruzeiro do Sul, Acrelândia, Feijó, Tarauacá e Vila Caquetá. A previsão dos organizadores é de que em 2020 a ação seja estendida para todo o estado.
Atualmente, o Hospital de Amor – Instituto de Prevenção ao Câncer do Hospital de Barretos em Rio Branco – possui um custo mensal de R$ 350 mil, dos quais R$ 90 mil são arcados pelo governo do Acre. Em todas as suas unidades, o Hospital de Amor consome cerca de R$ 35 milhões mensais, a maior parte oriunda de contribuições. O déficit da instituição é de cerca de R$ 20 milhões por mês.
No próximo dia 24 de novembro, a mesma equipe que promoveu o 1º Leilão Direito de Viver em Xapuri realizará na cidade a “Caminhada Passos que Salvam”, que está sendo organizada pelo Hospital de Amor em todo o Brasil. A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de se conhecer os sinais e sintomas do câncer infanto-juvenil e do diagnóstico precoce da doença.
No ano passado, a caminhada mobilizou mais de 650 municípios em 20 estados do Brasil. A mobilização acontece todos os anos durante o último domingo do mês, data mais próxima do dia 23 de novembro, quando se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil.
O kit da caminhada, composto por uma camiseta, um boné e uma “sacochila”, custará R$ 35,00 e a arrecadação será destinada ao tratamento de crianças com câncer.
Na década de 1960, o único centro especializado para tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação.
Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer.
Este pequeno Hospital contava com apenas quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, Dr. Miguel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da Instituição.
Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades.
No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde, hoje, funciona uma parte dos ambulatórios do novo hospital, é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.
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