A cena não surpreende por ser incomum. Pelo contrário, é tão comum que não causa mais espanto. O que ainda surpreende é o fato de, após tanto tempo de funcionamento, o Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) no Acre ainda não utilizar meios de atendimento que evitem a formação de longas e demoradas filas ao lado de fora do órgão, que atende um grande número de pessoas idosas e deficientes diariamente.
Na manhã desta quarta-feira, 9, mais uma das típicas movimentações em frente ao INSS foi flagrada pelo videomaker do ac24horas. Antes mesmo do sol ‘raiar’, o órgão, situado no bairro Bosque, em Rio Branco, já contava com vários beneficiários na fila. O Instituto abre às 8 da manhã, mas devido a pouca quantidade de fichas fornecidas para os usuários, a maioria prefere esperar sob o sol quente ao ter que retornar outro dia para conseguir ser atendido.
“Isso é uma humilhação para a população, não podia acontecer. Somos filhos de Deus. Por que não colocam uma tenda pra população?”, disse a agente comunitária de saúde Carla Martins Leal, que acompanha a mãe de 63 anos e aguardou por horas o INSS abrir.
Situação difícil também para Raimundo Nonato da Silva, de 51 anos, que chegou cedo e, assim como os demais, teve de esperar conseguir uma ficha de atendimento. “É muito difícil. A gente chega aqui no INSS e sempre é essa fila. Tudo isso é problema na vida”, disse o homem, que tentava cadastrar uma procuração junto ao órgão.
O caso não é inerente apenas ao INSS localizado no bairro Bosque, os usuários reclamam que em todas as unidades a situação é a mesma. Segundo eles, além da longa demora em esperar as portas abrirem – por medo de não serem atendidos, ainda tem a espera do lado de dentro do órgão, que somadas, podem chegar até 9 horas de espera para realizarem um simples atendimento.
“A gente só vem pra cá porque precisa, mas é difícil. Ficamos aqui no sol. Tem gente que está aqui desde as 5h30, sem uma cadeira pra sentar. Esse é o nosso Brasil”, reclamou Francisco Borges.
Na fila, se via muitos idosos, deficientes e pessoas com crianças no braço. “Já estamos até passando mal por causa do calor. Gostaríamos de condições melhores, pois somos aposentados e sempre estamos aqui fazendo comprovante de vida e pegando extratos”, disse Joana Costa da Silva, que acompanha um idoso com deficiência física de 87 anos.
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