Neste Outubro Rosa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê que o ano de 2019 se encerrará com 80 novos casos de câncer de mama no Acre, sendo 60 deles só na capital, Rio Branco.
Em 2016, foram registrados, no Brasil, 16.069 óbitos por câncer de mama em mulheres. A taxa bruta de mortalidade por esse câncer foi de 15,4 óbitos por 100 mil mulheres no país, mas variou entre as regiões geográficas. As maiores taxas foram observadas nas Regiões Sul e Sudeste. No Acre, ocorreram 7,5 mortes por 100 mil/hab.
O intervalo entre a detecção do câncer e o início do tratamento apresenta média de 55,4 dias (válida para toda a Amazônia) e é a menor entre as regiões do país. No Sudeste essa média sobe para 65 dias.
O Acre tem apenas uma unidade especializada no tratamento do câncer, enquanto o vizinho Estado de Rondônia possui 3 e o Pará, 4.
A mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação a outros países. O Brasil está situado na segunda faixa mais baixa com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países desenvolvidos como EUA, Canadá e Austrália, e melhor do que alguns deles, como a França e o Reino Unido. Por outro lado, figura também na segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre todos os países. Nesse caso, a taxa de incidência é de 62,9 casos por 100 mil habitantes (taxa padrão utilizada mundialmente).
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