A Polícia Civil iniciou no mês de setembro uma minuciosa investigação para aferir uma prática antiga de um grupo de pecuaristas do Acre, que supostamente influenciados por empresário de fora do Estado, vem causando prejuízos na arrecadação do Estado.
Já classificados como membros de Organização Criminosa, o grupo estaria transportando milhares de cabeças de gados para Rondônia com a desculpa de serem donos das terras ou pastos na região. Com isso, eles emitem a Guia de Transporte Animal (GTA), mas para não pagar os impostos, ingressam na justiça com pedido de liminar justificando o transporte com informações falsas e consequentemente obtendo decisões favoráveis.
Por meio de uma denúncia, as autoridades estaduais identificaram preliminarmente que os prejuízos a fazenda estadual tenha ultrapassado os R$ 10 milhões e depois que o gado chegava em terras rondoniense o animal desaparecia. Alguns utilizaram o artifício de roubo de gado e registravam até Boletim de Ocorrência para justificar o não pagamento de impostos. Um aumento expressivo no número de liminares concedidos pela justiça também teria sido notado, corroborando ainda mais um suposto esquema criminoso.
Questionado sobre a investigação, o secretário de Segurança, Coronel Paulo César, confirmou a investigação, mas que não poderia dar detalhes, pois existem uma série de desdobramentos. O bando específico pode ser enquadrado pelos crimes de formação de quadrilha e sonegação fiscal.
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