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Eleitores denunciam dificuldades para votar na eleição de conselheiro

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Thais Farias

Em Rio Branco, a eleição que elege neste domingo, 6, os novos membros do Conselho Tutelar da capital acreana sofreu alguns problemas com relação à votação de eleitores. Alguns precisaram se deslocar para três escolas e ainda não conseguiram efetivar o voto. Outros disseram que foram embora sem conseguir votar por não chegar a tempo no local, após terem suas seções realocadas.


“Vim ao local de votação indicado, mas mesmo assim meu nome não consta no sistema. Vim de outra escola para cá e nada ainda”, disse dona Francisca Oliveira, que passou pelas escolas Serafim Salgado e Natalino de Oliveira sem conseguir votar. O mesmo aconteceu com o motorista Leôncio Negreiros, de 46 anos, morador do bairro Estação Experimental. Ele afirma que não encontram seu nome na seção e foi orientado a ir para outro posto de votação.


A presidente do Conselho Tutelar e presidente da Comissão Eleitoral do Conselho em Rio Branco, Iana Sarquis, informou ao ac24horas que, de fato, houve registros de problemas dessa natureza durante o pleito. Mas que poderia ter sido resolvido caso o eleitor tivesse ido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para atualizar o título de eleitor. “As pessoas que estavam na 10ª Zona e não foram ao TRE atualizar o titulo, por exemplo, tiveram problemas, pois a zona 10 foi extinta. Os eleitores dessa zona foram realocados de suas seções. Precisavam ter feito a pesquisa da migração do título, que foi pra 9ª ou 1ª Zona Eleitoral”, disse.



Segundo o promotor de Justiça da Promotoria Especial da Educação designado para acompanhar o processo eleitoral, Ricardo Coelho de Carvalho, tinham equipes de supervisores do Ministério Público do Acre em todos os locais de votação. “Oferecendo informações sobre o processo de migração aos eleitores”.


Outras pessoas não conseguiram votar por pendências no TRE. “Esses foram os problemas encontrados e resolvidos pela Justiça Eleitoral e o MP”, explica Iana.


De acordo com o promotor substituto designado para a Promotoria da Criança e do Adolescente, que também fiscalizou o andamento da eleição, “o MP se fez presentes por três promotores de justiça que fiscalizaram todos os locais de votação e não observaram qualquer anulabilidade no processo eleitoral”, garantiu Antonio Alceste Callil. Segundo o promotor, o MP observou o cumprimento de todas normas legais.


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