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Empresário é denunciado por ter enganado e até falsificado assinatura de Alércio Dias em negócios de gados

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Mais uma vez, o ex-deputado federal e pecuarista, Alércio Dias, tem seu nome envolvido em uma polêmica. E agora é nas páginas policiais. Segundo denúncia da promotora de justiça Joana D’Arc Dias Martins do Ministério Público do Acre, Alércio foi vítima e acabou enganado por um empresário de Brasília em um negócio de reprodução de gado.


A denúncia feita pelo MPAC afirma que em meados de 2016 a 2017, o dito empresário, natural de Brasília teria firmado contrato com Alércio para reprodução de bezerros puros de origem P.O., por meio da biotecnologia.


Segundo o contrato, os embriões ou bezerros nascidos seriam divididos entre as partes e somente após a partilha poderiam ser comercializados.

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Mas, segundo o MP, o homem transferiu para seu nome e alienou para terceiros, sem o conhecimento de Alércio Dias, embriões, violando o contrato.


Para que o negócio parecesse legal, o Ministério Público afirma que empresário falsificou a assinatura do ex-deputado federal.


Este foi apenas o primeiro delito, segundo a denúncia. Em 28 de abril de 2017, empresário transferiu para sua propriedade 48 (quarenta e oito) embriões e no dia 02 de maio de 2017, de forma fraudulenta, vendeu, novamente sem autorização de Alércio, para a testemunha Ricardo de Vasconcelos Martins, 21 (vinte e um) embriões. Mais uma vez, o homem teria falsificado a assinatura da vítima para conseguir transferir o material genético ao citado comprador.


O comprador, ouvido pela polícia, confirmou ter comprado os embriões do empresário e afirmou não ter tratado sobre o negócio com Alércio Dias.


Um exame dos documentos assinados comprovaram que a assinatura não é de Alércio.


Diante dos fatos, o Ministério Público do Estado do Acre denunciou o empresário nos Arts.304 c/c 298, que é o crime de uso de documento particular falso, e pelo famoso Art. 1071, que é obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.


Já foram realizadas duas audiências sobre o caso que está nas mãos do juiz de direito Vara Criminal da Comarca de Senador Guiomard, Romário Divino Faria.


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