O levantamento divulgado na última sexta-feira (27) pelo Conselho Nacional de Justiça mostra que o Poder Judiciário do Acre levou 4,6 anos para implantar a Coordenadoria da Infância e Juventude no Estado, o segundo menor prazo entre os Tribunais de Justiça do País, perdendo apenas para o Amapá, onde a CIJ levou 3,7 anos para implantação.
O TJ da Paraíba levou 24,1 anos para isso. O de São Paulo, 10,11 anos, segundo Diagnóstico da Estrutura das Coordenadorias da Infância e Juventude. Em 25 tribunais de Justiça dos Estados brasileiros, os magistrados que atuam nas Coordenadorias de Infância e Juventude não desempenham essa atividade de forma exclusiva, pois acumulam o exercício com as atividades em suas varas de origem. O dado consta de levantamento realizado pelo CNJ a pedido do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj). A pesquisa ocorreu nos meses de junho e julho deste ano junto às Coordenadorias de Infância e Juventude dos tribunais estaduais com o objetivo de diagnosticar a infraestrutura, o funcionamento e os recursos humanos envolvidos no trabalho dessas unidades.
No Acre, 36% da força de trabalho na Coordenadoria da Infância e Juventude são de magistrados, e o mandato do coordenador é de dois anos, prazo comum à maioria dos Tribunais.
O TJ do Acre é o 14º que mais ofereceu cursos na área da infância e juventude, atendendo com essa capacitação 10 magistrados e 30 servidores.
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