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Conselho denuncia casos de invasão e exploração de terras indígenas no Acre

Dos 111 casos de invasões, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos contra patrimônio nas terras indígenas do Brasil, sete deles ocorreram no Estado do Acre em 2018.


Os dados estão no relatório do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) divulgado na última quarta-feira (25).


Em outros Estados, as ocorrências também foram altas: Alagoas registrou uma, mas o Amazonas teve 13; Maranhão (9), Mato Grosso (10), Mato Grosso do Sul (3), Pará (24), Paraná (1), Pernambuco (2), Rondônia (17), Roraima (11), Santa Catarina (3) e Tocantins (8). Dois outros casos relatados, abrangem os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins.


O preconceito tem sido comum. A cidade de Ipixuna, no Amazonas, recebe muitos indígenas que precisam fazer solicitação de documentos, receber salários e benefícios, fazer compras, tratar da saúde, dentre outras atividades. No entanto, diz o Cimi, não existe nenhuma casa de apoio para os indígenas no município e eles ficam em barracos de lona e em embarcações velhas à beira do Rio Juruá. Diariamente, os indígenas enfrentam preconceitos por parte da população. E, nas redes sociais, muitos comentários os hostilizam.


O CIMI registra homicídios, tentativas de homicídios e descaso do poder público, entre outras situações.


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