O diretor comercial da concessionária de Energia Elétrica (ENERGISA), Ricardo Xavier, presta, nesse momento, esclarecimentos a CPI da Aleac que investiga o suposto aumento abusivo na tarifa, principalmente no último mês que foi um verdadeiro escândalo.
O clima esquentou quando advogado João Arthur, representante da empresa, se desentendeu com o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). Ouve um início de bate boca entre ele e Magalhães. “Estou na Casa do povo”, protestou João. “Por isso mesmo o senhor tem que respeitar porque a CPI representa o povo”, respondeu Edvaldo. O presidente da CPI, Chico Viga (PHS) ponderou afirmando que não iria tolerar desrespeito a CPI.
Magalhães chama advogado da Energisa de “abelhudo”
Dirigindo-se ao diretor comercial, Ricardo, Edvaldo Magalhães disse que da próxima vez que alguém da empresa fosse convocado a intervenção extemporânea de um “abelhudo” não seria mais permitida, referindo-se ao advogado João Arthur.
“Dispensados o seu juramento para não lhe causar constrangimentos, traga o tanto de assessores que quiser, mas não um abelhudo”, disse.
Roberto Duarte (MDB), relator da CPI, e Jenilson Leite, o proponente, interfiram acalmando os ânimos. Ricardo tentou explicar o reajuste da tarifa sem muito sucesso. Jenilson Leite também questionou os aumentos abusivos.
Diretor da Energisa diz que população atira, apedreja carros e funcionários
“O que dificulta a leitura das contas muitas vezes é que a população joga pedras, agride os funcionários e até atira nos carros dizendo que estão sendo roubados”, justificou Ricardo Xavier.