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Governo alega que retorno de comissionados atende medidas técnicas e não políticas

Por
Thais Farias

Uma nota de esclarecimento oficial do governo do Acre emitida no início da tarde desta terça-feira, 24, trata da revogação de algumas exonerações e deixa transparecer que a medida de retomar com 18 cargos em comissão é uma maneira de consertar um erro: a exoneração de médicos veterinários que trabalham para o estado. As exonerações haviam sido decretadas na semana passada, pelo próprio governo. Hoje, o Diário Oficial do Estado (DOE) trouxe um decreto, assinado pelo governador em exercício, Major Rocha, que torna sem efeito a exoneração dos 18 comissionados.


Para o governo, o retorno dos funcionários atende a critérios técnicos que visam suportar o setor agropecuário e a Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA) às exigências fiscalizatórias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


“Está agendada para novembro mais uma etapa de vacinação para todo rebanho bovino e bubalino no Acre. Para cumprir essa agenda, é imprescindível o planejamento e execução realizados por esses médicos, o não cumprimento significaria um retrocesso e um prejuízo que iria orbitar na casa de milhões de reais”, explica a nota.


O atual governo fez questão de expor que a situação conflituosa também tem um “dedo” da gestão passada. “Em governos anteriores não se preocupou em realizar concurso público para atender a demanda por médicos veterinários, sendo necessário agora contratá-los através de Cargos em Comissão”, alega.


Portanto, ao menos a demanda referida como técnica e não política, deve ser sanada, segundo explicações do Estado. “É prejudicial desguarnecer a SEPA desses profissionais”, diz.


Exonerar tais funcionários que acabam de retornar aos cargos é sustentar uma medida administrativa em detrimento da economia, salienta a nota. “Pensar no povo é agir com responsabilidade. Que se possa fazer concurso público para suprir a demanda de médicos veterinários, após poderemos tomar medidas políticas que forem necessárias, mas sem penalizar a população e setores que movimentam nossa economia. Assim, quem sabe um dia, possamos sair da economia do contracheque”, finaliza o governo.


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Thais Farias

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