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Suposta agressão sofrida por ator em filmagens será investigada pelo MPAC

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Da redação ac24horas


 


O Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) divulgou esta semana uma portaria que abre procedimento investigatório criminal sobre o suposto caso de agressão cometido por policias militares a um ator durante filmagens do longa-metragem Noites Alienígenas, que fora gravado em Rio Branco. O caso veio a público no dia 20 de agosto deste ano, por meio de uma carta aberta emitida pela produtora local Saci Filmes.


O caso da possível agressão envolvendo a polícia militar do Acre aponta que o ator teria sido vítima de uma abordagem violenta e despreparada da polícia enquanto estava de folga – na casa de sua cunhada, segundo a equipe do filme.


Por isso, O MP/AC, através da Promotoria de Justiça Especializada de Controle Externo da Atividade Policial e Fiscalização dos Presídios, representada pela Promotora de Justiça Maria Fátima Ribeiro Teixeira, considerou: “a necessidade de prevenção de qualquer abuso de autoridade ou omissão por parte dos policiais, que deve se pautar pelo respeito aos direitos humanos e obediência ao princípio constitucional da legalidade”.


O órgão pretende apurar se há indícios de prática de crime de abuso de autoridade, praticados por policiais militares no exercício das suas funções públicas. “(…) tal situação exige pronta atenção do Ministério Público, e caso constatada sua veracidade justifica implica no eventual responsabilização de seus autores na seara criminal e de improbidade administrativa”.


Agora, serão realizadas diligências para elucidação dos fatos. O caso foi informado ao Procurador-Geral de Justiça e à Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado Acre.


Entenda

Segundo denúncia, um ator, morador de um bairro periférico de Rio Branco, “foi surpreendido por policiais numa abordagem truculenta, onde foi violentamente agredido com pedaço de pau e uma barra de ferro”.


Segundo informações da equipe, a polícia não encontrou nada com ele e nem com os outros amigos e parentes de Gabriel, “que também foram vítimas de agressões”, disseram.


Embora as graves acusações, a Saci disse reconhecer a situação de trabalho dos policiais, que também são vítimas de um Sistema Opressor em uma sociedade preconceituosa e elitista, mas pediu atenção. “Que possam ser melhor preparados e conscientizados, que tenham as condições necessárias para proteger a sociedade e não atacá-la”.


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