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Alerta! Estudos apontam que Instagram vicia mais que álcool e nicotina

Por
Mari Tavares

Você deve ter lido sobre a blogueira de viagens que admitiu montagem após seguidores notarem nuvens artificiais em suas postagens.


Seguida por mais de 300 mil pessoas no Instagram, a influenciadora digital Tupi Saravia enfrenta uma saia justa depois de usuários descobrirem manipulações em suas fotografias.


A influencer disse que nunca escondeu o uso de aplicativo de edição. Natural de Buenos Aires, na Argentina, ela utilizava app de edição de imagens para montar seu próprio céu. Se a quantidade de nuvens não favorecesse, ela incrementava as fotografias com nuvens extras.



As pessoas começaram a suspeitar quando diversas fotografias (todas editadas) viralizaram nas redes. Tupi admitiu que usava aplicativo para editar em conversa como o site BuzzFeed.


A blogueira editava a quantidade de nuvens no céu:


“Eu não consigo acreditar como essa história foi longe. Eu uso um app chamado Quickshot para ajudar na composição da foto quando o céu não favorece”, justificou. A jovem, porém, ponderou que nunca escondeu a edição das fotografias. Ela citou a ajuda dada para um seguidor que usava o mesmo programa.


A ditadura dos likes

As redes sociais podem se tornar espaços bem artificiais e tóxicos, ainda mais se tratando de ambientes de culto à imagem. Caso do Instagram, que implementou o fim das curtidas. Na prática, apenas você consegue ver quantas pessoas curtiram determinada foto. O Instagram alega que a decisão de retirar likes foi tomada pensando na saúde mental das pessoas… Temos nossas dúvidas… Mas isso é assunto para outra matéria.



Depressão e Redes Sociais

O Instagram intensificou casos de depressão e ansiedade:


“Iniciamos esse teste porque queremos que os seguidores se concentrem mais nas fotos e vídeos que são compartilhados, do que na quantidade de curtidas que recebem”, justificou a companhia controlada pelo Facebook.


Os pesquisadores parecem enxergar a ação com bons olhos, já que entre Stories e posts, os índices de depressão e ansiedade aumentaram 70% nos últimos 25 anos. Segundo trabalho da Royal Society for Public Health, do Reino Unido, o Instagram é mais viciante que álcool e cigarro, principalmente entre os mais jovens. O estudo mostra que 90% dos adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos usam as redes sociais. Os resultados detectaram alteração no sono, na autoimagem e medo de ficar fora dos acontecimentos da atualidade.


Em grande medida, o fenômeno se dá pela ideia de vida perfeita vendida por muitas pessoas. Sabemos que a perfeição não existe, mas isso não quer dizer que deixe de causar efeitos psicológicos. Portanto, especialistas recomendam atenção com o tempo gasto nas redes sociais e claro, nunca deixar de buscar ajuda profissional quando precisar.


Estamos de olho!


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Mari Tavares

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