Em 15 dos 22 municípios do Acre o dinheiro circulante da Previdência Social é maior que o do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). É o que diz edição 2019 do estudo “A Previdência Social e a Economia dos Municípios”, produzido pela Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil (Anfip).
Cruzeiro do Sul tem a maior proporção benefício previdenciário/repasse constitucional do Acre: em 2017 – ano base do estudo da Anfip – a Previdência Social injetou quase R$ 127 milhões na economia do município enquanto que a União repassou cerca de R$ 21 milhões – seis vezes menos que o dinheiro do INSS.
Santa Rosa do Purus tem a menor dependência da verba previdenciária, com razão de 0,17 a mais para o FPM. Mas, conforme o estudo, isso não é comum, pois em 68,2% dos municípios o valor dos benefícios emitidos supera o do FPM.
No ano-base do estudo, o dinheiro dos benefícios somou R$ 825.612.456,00, e o dos repasses do FPM, R$ 389.839.172,00.
“É certo que se não fossem os benefícios da Previdência Social e também da assistência social, certamente grande parte da população brasileira estaria abaixo da linha de pobreza. Também é certo que os benefícios previdenciários e assistenciais contribuem positivamente para a erradicação da pobreza e da marginalidade”, diz a Anfip.
Por isso, os municípios defendem que a reforma previdenciária os atenda também.
Veja como é a relação Previdência/FPM nos municípios do Acre: