Levantamento do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam) mostra que no Acre as queimadas são maiores em propriedades privadas em 2019, mas se espalham também por assentamentos rurais, florestas sem destinação e unidades de conservação. Os dados comparam janeiro a agosto deste ano com igual período de 2018.
O Acre está entre os Estados amazônicos onde as queimadas aumentaram em todas as unidades fundiárias, sendo que o crescimento dos incêndios em unidades de conservação chamou a atenção do Ipam.
“Como esperado, as grandes áreas livres de desmatamento e longe das chamas são aquelas protegidas por indígenas (6% dos focos em 2019) e as unidades de conservação. Sem elas, o cenário de desmatamento e fogo na Amazônia seria pior. Contudo, há um aumento preocupante de registros a partir do início de agosto nestas áreas protegidas, especialmente em terras indígenas”, diz o Ipam.
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