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Médico que trabalhou como açougueiro entra no Mais Médico

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O acreano de Marechal Thaumaturgo, Herisom José Pinho, se formou em medicina em Cochabamba, na Bolívia. Mas depois de formado, já em sua cidade, por problemas na internet, não conseguiu se inscrever no Programa Mais Médico, única oportunidade de trabalho para brasileiros formados no exterior.


Sem a Validação do diploma estrangeiro pelo Ministério da Educação e sem a inscrição do Mais Médico, foi então trabalhar no açougue do pai enquanto no Hospital de Marechal Thaumaturgo, só uma médica atende a população de mais de 12 mil pessoas.


Em julho ele conseguiu a inscrição no Mais Médico e já está fazendo curso em Brasília para começar a atuar, mas não será em Marechal Thaumaturgo e sim no anterior do Piauí pra onde seguirá no dia 19 de setembro

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Como não desiste de trabalhar na terra dele, fez o Concurso da SESACRE e ficou em 7° lugar entre mais de 569 concorrentes.


“Fiz o concurso por dois motivos: o certame é válido por dois anos e até lá eu posso ter validado meu diploma pelo Ministério da Educação e assumir. E também pra provar que os médicos formados no exterior têm sim capacidade. Eu tive melhor nota do que muitos médicos com CRM e especialistas. A médica que atua em Marechal Thaumaturgo, por exemplo, não passou”.



Para Herisson, os conselhos profissionais emperram a validação dos médicos formados no exterior, mas destaca que “agora há um Grupo de Trabalho formado por médicos nessa situação atuando junto ao Ministério da Educação na tentativa de resolver o impasse. Minha colocação no concurso da SESACRE prova minha capacidade e competência para trabalhar. Eu quero sim ser médico na minha cidade, porque poucos profissionais querem ir pra lá e meu povo precisa muito de nós médicos”, concluiu.


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