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Servidores de hospital em Tarauacá ameaçam cruzar os braços

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Quem sobrevive o mês inteiro com um salário mínimo sabe o aperto que é garantir o básico para a sua família. Agora imagina ganhar um salário mínimo e ainda não receber corretamente todos os meses?


Esta é a situação de 13 servidores de uma empresa terceirizada que são responsáveis pela limpeza do Hospital Sansão Gomes e a Maternidade Ethel Muriel Geddis, ambos no município de Tarauacá, e estão há mais de 60 dias sem ver a cor de seus salários.


Um dos servidores, que com medo de retaliação da empresa AG. Martins, responsável pela contratação e pelos serviços de limpeza, afirmou que muitos estão passando por necessidades, mesmo tendo dinheiro a receber.

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“É uma situação muito complicada. A gente não quer nada demais, só receber o nosso salário em dia para poder colocar comida na boca dos nossos filhos. Nosso salário já é pouco e ficar mais de dois meses sem receber é difícil demais”, afirma.


Além dos dois meses de salário, a empresa ainda deve metade do décimo terceiro salário do ano passado.


Os servidores ameaçam cruzar os braços se nada for feito. “Temos medo de fazer uma paralisação e perder nossos empregos. Mas se essa situação continuar assim, não vai ter outro jeito. Só quem vive essa realidade sabe o que é olhar pra dispensa da sua casa e não ter comida”, explica o servidor que pede para ter a identidade preservada.


A empresa AG. Martins foi procurada, mas nenhum representante foi encontrado para falar sobre o caso.


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