Assembleia Legislativa deve votar ainda hoje um requerimento convocando o secretário de Educação, professor Mauro Sérgio, e demais membros de sua equipe para explicar na Comissão de Educação as mudanças implementadas na rede de ensino que extinguiu turmas do Ensino de Jovens e Adultos, mas, principalmente do ensino especializado. A ideia do requerimento surgiu a partir do encontro dos deputados Gerlen Diniz, Jonas Lima, Daniel Zen e Edvaldo Magalhães com professores e profissionais que integram o programa.
Na tribuna Edvaldo Magalhães justificou a vinda de Mauro Sérgio e sua equipe afirmando que, a SEC fez um concurso, contratou, lotou profissionais na capital e no interior e agora, em pleno andamento do ano letivo, quer alterar fazendo um reordenamento na rede de ensino para economizar na folha de pagamento.
Ele lembrou que ensino especial mudou nos últimos anos no Brasil. “Regras para o ensino especial mudaram nos últimos anos, agora é no ensino regular, assistentes e profissionais para cada aluno. A decisão burocrática está concentrando, colocando cinco alunos para um único assistente profissional”, disse. Pra ele é um “faz de conta, até mesmo um crime contra toda uma geração”.
Daniel Zen, que foi secretário de Educação do governo passado, explicou que a Secretaria de Educação alega reordenamento da rede que não pode mais ser feito mais agora. “Isto é feito a partir de critérios que envolve oferta e procura, além do planejamento familiar.
Sobre o EJA ele disse que turmas são fechadas em um bairro para que alunos se desloquem para outros. “Com toda essa violência ninguém vai cumprir essa fusão de turmas”, salientou. Zen revelou que a meta do governo é demitir cerca de mil professores. “Se fez o concurso porque ter que demitir agora”, questionou.
