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DNIT realiza auditoria em serviços executados na BR-364 e suspende pagamento de empresas

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Sandra Assunção

Serviço realizado pelo Deracre na rodovia também é investigado


A superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, DNIT, realiza uma auditoria nos serviços executados na BR-364 entre Sena Madureira e o Rio Liberdade, pelas empresas LCM e CCL nos anos de 2017 e 2018 e que já foram pagos.


Neste período, o gestor do DNIT era o atual secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano. As duas empresas têm contrato válido de 2016 a 2019.


Por causa da auditoria todos os pagamentos relacionados à 364 nesse trecho, foram suspensos, o que reduziu em cerca de 80% os serviços da rodovia. Segundo o DNIT, o ritmo do trabalho na estrada voltará ao normal na próxima semana.


A investigação vai esclarecer se as ” patologias precoces” , os afundamentos nas laterais da estrada, foram causados por falhas do Deracre na implantação da rodovia ou se as duas empresas não executaram o serviço da forma adequada.


Técnicos do DNIT local e de Brasília e de uma empresa de supervisão de obras rodoviário fazem 500 furos de 80 centímetros de profundidade ao longo do trecho para aferir as condições das camadas que compõe o pavimento.


O superintendente do DNIT no Acre, Carlos Moraes, explica que ainda é cedo para citar os valores do prejuízo que as possíveis falhas podem ter causado aos cofres públicos.


Ele cita que tudo será apurado para que não haja prejuízo para o erário. “Nós nem temos atribuição de investigar o serviço do Deracre, mas como o trabalho das empresas foi feito em cima do executado pelo Departamento, não há como uma coisa não interferir na outra. Se o projeto executado fosse de construção da rodovia poderia se atestar já a falha das empresas. Mas é de reparo, então é preciso separar o joio do trigo para que não haja injustiça. Os testes de laboratório e demais procedimentos vão esclarecer os fatos se há falha da empresa ou do projeto de implantação da Br, porque nas primeiras camadas da rodovia foram encontrados muitos problemas. Depois do resultado dos testes teremos uma posição técnica mais consolidada”.


Em Rondônia, recentemente, o superintendente do DNIT, outros servidores e empresários foram presos pelo pagamento irregular de obras na BR 364. Os servidores atestavam serviços não executados, que eram pagos.


O superintendente do DNIT no Acre, Carlos Moraes, afirma que aqui a situação é diferente porque a empresa que supervisionou o serviço não apontou falhas e os problemas foram apontados depois pelos próprios servidores do DNIT. “Em Rondônia, já durante a execução do serviço, a supervisora encontrou inconsistência, o que não foi nosso caso. Inclusive a empresa supervisora daqui, a Maia Melo, que atestou o serviço, onde logo depois surgiram os problemas, também será responsabilizada”, conclui o superintendente.


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Sandra Assunção

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