O julgamento dos 10 acusados de linchar o pedreiro Almir de Moura Silva, no dia 3 de setembro de 2017, deve entrar na madrugada com o depoimento das testemunhas restantes.
Até às 10 horas da noite haviam sido ouvidas 11 testemunhas, quando o juiz Luís Gustavo Pinto interrompeu a sessão para um intervalo de uma hora.
A previsão é de que sejam ouvidas mais 8 testemunhas, todas da defesa, sendo que há a possibilidade das dispensas.
A presença de 10 réus e 10 advogados de defesa em um julgamento é fato inédito na história recente da justiça xapuriense.
A promotora de justiça Bianca Bernardes afirmou que, para ela, não há dúvidas sobre a motivação do crime.
“Foi confronto de organizações criminosas. Disputa de poder”.
Os 10 acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, meio cruel, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, organização criminosa, corrupção de menores e tentativa de homicídio.
Os outros 7 envolvidos, menores de idade à época do crime, já cumprem medidas sócio-educativas conforme a legislação brasileira prevê.
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