Outras três vítimas da explosão do barco estão na mesma situação
O menino sobrevivente da explosão do barco no Rio Juruá em 7 de junho, Paulo Vitor Ferreira da Silva, de 4 anos, está de alta do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, desde a última sexta-feira, 9, e até agora não conseguiu voltar para o Acre. Além de Paulo Vitor, outras três vítimas da explosão do barco estão de alta à espera de voltar para casa.
Aguardam voo da Força Aérea Brasileira ou do Tratamento Fora do Domicílio – TFD do governo do Estado.
Hideilsom de Araújo Santos, um dos acompanhantes de Paulo Vitor, conta que no Hospital, disseram a ele que o mesmo avião da Força Aérea Brasileira que os levou do Acre para a capital mineira, iria traze los de volta pro Estado, o que não se confirmou. Nem o governo do Acre, por meio da secretaria de Saúde, se manifestou sobre um voo de TFD.
O rapaz está preocupado porque o garoto, de alta, terá que deixar a unidade hospitalar e não tem pra onde ir. Na mensagem que Hideilson postou no grupo da família (em Cruzeiro do Sul), cita a falta de dinheiro pra cuidar do menino.
“A nossa situação tá ficando difícil. O Paulo já tá de alta faz dia e nós precisamos desocupar o hospital . Na casa onde nós estamos também nós precisamos desocupar, porque ele já ta de alta e lá é para acompanhante não para paciente. Se não resolver logo nós vamos pra hotel então para a rua . Vai para rua porque nós não temos dinheiro. Já tô com raiva porque desde sexta-feira à gente espera uma resposta desta viagem e nada”, desabafou Hideilson em uma rede social.
Além de Hideilson, uma irmã de Paulo Vitor, Lucimar Ferreira, está em Belo horizonte com o menino, a pedido dos médicos, para que ele ficasse mais calmo.
Quando chegar a Cruzeiro do Sul, por recomendação médica, o garoto vai ficar com parte da família na cidade por seis meses, até voltar para casa na foz do Rio Bagé, que fica há duas horas de barco de Marechal Thaumaturgo.
Ele foi submetido a várias cirurgias, incluindo uma traqueostomia e plásticas. Como a traqueostomia é uma intervenção cirúrgica que consiste na abertura de um orifício na traqueia e na colocação de uma cânula para a passagem de ar, Paulo Vitor terá que usar um aspirador cirúrgico de secreção portátil e um nebulizador. Até agora a família só conseguiu um dos aparelhos.
Natiele Silva Santos, prima de Paulo Vitor, conta que toda a família está apreensiva pela demora na chegada e com o fato de não terem ainda o nebulizador para o uso do garoto. “Esperamos que a secretaria Estadual de Saúde do Acre viabilize esse aparelho para que Paulo Vitor não corra risco porque ele já sofreu muito”, conclui.
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