O prefeito Ilderlei Cordeiro participou nesta terça-feira, 13, de uma audiência pública em Brasília, onde apresentou as especificidades do transporte escolar em Cruzeiro do Sul. Em breve, representantes do Ministério da Educação devem visitar o município para conhecer o modelo de transporte desenvolvido pela Prefeitura, já que os fornecidos pelo governo federal não se adaptam as particularidades dos rios e igarapés da região.
A equipe também deve elaborar um censo escolar da população ribeirinha com o intuito de aumentar o repasse dos recursos do Fundo e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).
A audiência pública foi realizada pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, que foi proposta pela deputada federal Dra. Vanda Milani (Solidariedade-AC). O encontro, que também contou com a participação do secretário municipal de adminstração, Manoel Orleilson e do prefeito de Marechal Thaumaturgo, Isaac Piyãko, discutiu as políticas para comunidades ribeirinhas da Amazônia, indígenas e quilombolas, a partir dos repasses de recursos do governo federal.
“As embarcações oferecidas pelo governo federal são grandes, alto custo de manutenção e quando chega o verão as embarcações não andam. Por isso, a importância de se discutir a nossa realidade e da equipe do ministério conhecer de perto os barcos de alumínio, que atualmente são utilizados para o transporte escolar no município”, frisou a deputada Vanda Milani.
O prefeito Ilderlei Cordeiro destacou os resultados da audiência. “Já saí daqui feliz por que eles toparam o desafio de conhecer a nossa realidade, da Amazônia, em especial Cruzeiro do Sul. Não tenho dúvidas que as nossas ideias do transporte escolar, que são as canoas de alumínio com cobertura, vão virar referência para o MEC”, salientou.
Cruzeiro do Sul recebe apenas R$ 29 mil para custear o transporte escolar, valor insuficiente para bancar toda a logística de transporte desde funcionários até o combustível. “Isso dá mal para pagar os funcionários, que são os motoristas dos ônibus. Só de combustível para os ribeirinhos gastamos 3,5 mil litros por mês. É um custo altíssimo com o litro do combustível a R$ 4,02. Temos mais 110 barqueiros, que só a contratação é mais de R$ 110 mil”, observa Ilderlei Cordeiro.
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