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Sindicato dos taxistas reclama de perseguição por parte da Prefeitura de Rio Branco

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Se de um lado a população comemora a chegada nos últimos anos de aplicativos de transporte, como Uber e outros, que ampliou a oferta de serviço e barateou o valor desse tipo de serviço, ninguém foi mais afetado do que os taxistas, que viram do dia para noite sua clientela reduzir drasticamente.


Para tentar sobreviver no mercado, os cerca de mil taxistas de Rio Branco inovaram e começaram a desenvolver em Rio Branco o que se chama de táxi compartilhado que já existe em outras capitais como Porto Velho, Manaus e São Luiz.

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O conceito é simples. Pessoas que vão para destinos próximos compartilham e dividem o valor da corrida. “Para você te uma ideia, o valor de uma corrida da CEASA, no final da Sobral, até o centro da cidade, sai por 5 para cada passageiros, afirma Esperidião Teixeira Filho, presidente do sindicato dos taxistas do estado do Acre.


O serviço caiu no gosto da população e parecia que seria o alento para categoria. O problema é que os taxistas reclamam de perseguição por parte da prefeitura de Rio Branco que tem fiscalizado com rigor e aplicado multas que se aproximam de dois mil reais para quem é flagrado fazendo táxi compartilhado.


O presidente do sindicato enviou um ofício à prefeitura de Rio Branco há mais de um mês. Esperidião afirma que nunca foi chamado para conversar. “Na nossa opinião não há uma legislação específica que proíba ou autorize o serviço de táxi compartilhado. Mesmo assim, enviei um ofício no mês passado e até hoje nunca fui recebido pela prefeita. No entendimento da fiscalização estamos cometendo crime, quando estamos apenas compartilhando uma corrida com pessoas que vão para o mesmo itinerário”, afirma Esperidião.


O representante da categoria afirma que os taxistas sobrevivem hoje com enorme dificuldade. “Nossa categoria tá cada dia menor. O taxista não tem trabalho. Não sei porque a orientação da prefeitura para fiscalizar e autuar pais de famílias que só querem garantir o sustento de suas famílias de forma honesta”, explica.


O outro lado

O ac24horas procurou o superintendente da Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) e explicou o que acontece pelo entendimento do município. “É simples. A regulamentação dos taxistas não prevê essa modalidade de transporte e o que o município está fazendo, baseado na lei que regulamenta o serviço, é atuando quem está praticando o serviço de táxi compartilhado. Estamos tendo, inclusive, informações de que estão fazendo busca de passageiros nos corredores de ônibus, o que é extramente prejudicial ao sistema de transporte coletivo”, afirma Nélio.


O superintendente da RBTrans afirmou ainda que acontece na tarde de hoje uma reunião com a prefeita Socorro Néri para tratar do tema.


Apesar da multa de quase dois mil reais pesar muito no bolso dos taxistas, Esperidião afirma que a categoria vai enfrentar o poder público se for preciso. “Nâo vamos. A categoria decidiu que se tiver que enfrentar a prefeita Socorro Néri a gente vai enfrentar. sem fechar ponte, sem fazer baderna, mas buscando garantir o nosso trabalho”, diz.


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