No Vale do Juruá, os velhos problemas do verão Amazônico, como as queimadas e cidades esfumaçada, se mostram com força neste início de agosto. Em Cruzeiro do Sul e Porto Walter há queimadas urbanas e rurais.
Em Cruzeiro do Sul nesta primeira semana de agosto, o Corpo de Bombeiros já atendeu 32 ocorrências de queimadas em vegetação. Um grande incêndio foi registrado na Olivença e no bairro do Remanso.
O comandante dos Bombeiros, capitão Oliveira, diz que” a polícia e os órgãos de fiscalização devem se mobilizar para evitar esses casos de incêndios criminosos porque fogo não cai do céu”, alerta.
Em Porto Walter, no Alto Juruá, não há Corpo de Bombeiros e um incêndio nas cabeceiras da pista de pouso consumiu toda a vegetação do local.
No Ramal Gleba Minas, a devastação causada por uma grande queimada chama atenção nos dois lados da via, que são de um único proprietário, o ex prefeito, Neuzari Pinheiro.
O chefe do IMAC no Juruá, Levi Bezerra, explica que só conta com 4 servidores para atuar na fiscalização ambiental, e que só consegue atender, além de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, por via terrestre. Já Porto Walter e Marechal Thaumaturgo ficam descobertos. “Estou em contato com Rio Branco em busca de reforço ou meios para o deslocamento. Mas também farei contato com o setor ambiental da prefeitura para tentar uma parceria’, cita.
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