O deputado federal Alan Rick (DEM), um dos principais defensores dos médicos brasileiros formados no exterior na Câmara dos Deputados, saiu mais uma vez em defesa da categoria. O deputado protocolou nesta terça-feira (06), na Comissão Mista da Medida Provisória 890/2019, proposta de emenda para garantir que eles possam atuar no Programa Médicos pelo Brasil, lançado na semana passada pelo Governo Federal para substituir o Mais Médicos.
Na avaliação do parlamentar acreano, que é Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Médicos Brasileiros e da Revalidação (FMBR), não é admissível que estes profissionais brasileiros – formados, em sua maioria, em países como Bolívia, Paraguai e Argentina -, fiquem de fora do programa, uma vez que o edital prevê vagas apenas a profissionais formados no Brasil.
“Não é justo que os profissionais formados no exterior fiquem de fora do Programa, uma vez que são eles os que mais se dedicam ao trabalho nos município mais carentes do país, onde a maioria dos médicos com CRM não se dispõem a ir. Além disso, sequer tivemos novo edital do Revalida. A defesa desses profissionais continua sendo minha prioridade”, destaca Alan Rick. A emenda do deputado federal foi assinada também pelos senadores Marcos Rogério (DEM/RO) e Zenaide Maia (PROS/RN), além dos deputados Jaqueline Cassol (PP/RO), Ricardo Barros (PP/PR), Fábio Trad (PSD/MS), Perpétua Almeida (PCdoB/AC), Mauro Nazif (PSB/RO), e João Roma(PRB/BA).
A participação de grande parte dos médicos formados no exterior no Programa Mais Médicos só foi possível graças a uma emenda semelhante de Alan Rick na Medida Provisória 723/2016. “Esses médicos são profissionais que conhecem a realidade brasileira, e que estão dispostos a trabalhar nas comunidades mais carentes e isoladas do Brasil”, lembrou o deputado federal. Com a nova emenda, a exemplo da anterior, milhares de médicos brasileiros poderão servir o país por meio do novo programa.
“A proposta abrange principalmente os milhares de médicos brasileiros que se formaram em outro países e que só querem retornar para servir o Brasil, inclusive nas regiões mais remotas, onde os médicos com CRM comumente renunciam às vagas”, destaca Alan Rick.