No interior, algumas pistas de pouso são usadas como ruas
O corpo de Liedson dos Santos, que foi atingido por um avião enquanto atravessava a pista de pouso em uma motocicleta, em Ipixuna, na tarde de ontem, 23, está sendo velado na casa da família, no bairro da Torre e será enterrado às 15h30 no cemitério da cidade.
Ele morreu ontem a noite no Hospital Maria da Glória em Ipixuna. O jovem foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu.
Liedson trabalhava em uma fazenda ao lado da pista de pouso e saia do trabalho de moto, quando ao atravessar o local, foi colhido pela hélice do avião de pequeno porte que acabava de pousar na cidade. Partes da perna e braço direitos do jovem foram decepados e ficaram na pista. A aeronave havia saído de Cruzeiro do Sul.
População usa a pista para fazer caminhadas
Em Ipixuna, no Amazonas, acontece a mesma situação comum em pistas de pouso no Interior do Acre, como em Porto Walter, por exemplo, onde as pessoas transitam pelo local.
O radialista Irlandio Paiva, diz que a impressa de Ipixuna, bem como a Polícia Militar e a prefeitura da cidade, fazem constantes campanhas no sentido de evitar que a população use a pista de pouso, para a prática de atividades físicas, como caminhadas no final da tarde. “A Polícia Militar já teve que interferir mas as pessoas continuam usando a pista a pé e de moto. Apesar de haver correntes na entrada, as pessoas vão arrodeiam e entram na pista. A noite tem um grupo de motoqueiros que fica no local fazendo manobras”
Assim como Cruzeiro do Sul, Ipixuna fica às margens do Rio Juruá. O tempo de voo entre as duas cidades é de 40 minutos.