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Heloy de Castro faz 10 shows em 10 dias no meio da rua em protesto

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Da redação ac24horas
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Viver de música realmente não é fácil no Acre.Entre as principais dificuldades está a falta de incentivo. Um alento seria a lei municipal que financia a cultura em Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).


Mas, segundo Heloy de Castro, um dos mais respeitados artistas do cenário musical acreano, a lei mais dificulta do que facilita a vida de quem trabalha com música na capital acreana.


Ele relata, por exemplo, que apresentou um projeto para levar música em pontos de grande circulação de pessoas em Rio Branco, como Terminal Urbano, Senadinho, praça em frente ao estádio José de Melo, entre outros locais. O projeto chamado de “Música na Rua” não foi aprovado.

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“Alegaram que eu não tinha condições de fazer 10 shows em 30 dias, o que é um absurdo. Há tantos vícios nesses editais e nessa comissão avaliadora que em um edital me deram 0 no currículo com tantos anos de estrada na música. Por incrível que pareço um dos motivos alegados foi que eu tinha que garantir acessibilidade. Ora, como vou garantir acessibilidade se os shows seriam na rua. Quem tem que garantir isso é o poder público. Acredito que as posições ideológicas acabam influenciando na avaliação”, diz Heloy.


O músico resolveu protestar de uma forma inusitada. Para provar que seu projeto era viável, Heloy de Castro fez 10 shows em 10 dias seguidos em frente à sede da FGB.



O ac24horas procurou a Fundação Garibaldi Brasil para que ela se posicionasse sobre as declarações do músico Heloy de Castro.


Diogo Soares, assessor da presidência da FGB, afirmou que todos os critérios de comissões de avaliação são construídas pelas câmaras temáticas e referendadas em um fórum com a participação coletiva.


“A comissão de avaliação dos projetos conta com um membro da FGB e dois indicados pelo próprio movimento civil segue os critérios aprovados nas câmaras. Então um artista que não teve seu projeto contemplado tem todo o direito de reclamar, mas não pode deixar de levar em consideração a qualidade de outros projetos apresentados que foram tidos pela comissão de avaliação como melhores escritos e com mais condições de ser viabilizado”, afirma.


Diogo afirma ainda que as reuniões são abertas à todos. “A instancia correta de interferir nos critérios de avaliação e na escolha dos avaliadores é participando das reuniões das câmaras temáticas e dos fóruns que são abertos e não no Facebook e nos meios de comunicação. Estamos abertos para o dialógo”.


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