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O “Barão da Soja” e a sustentabilidade de merda 

Prefiro ficar no espaço dos críticos do governador Gladson Cameli do que entre os seus bajuladores e lambe-botas. Até porque nunca vi nada tão atrapalhado como este seu início de gestão. Mas isso não me impede de considerar idiota a matéria nacional que o coloca como o “Barão da Soja” e de abrir a porteira para a destruição da Amazônia, criando um novo arco do fogo. A soja seria plantada em áreas degradadas, sem derrubar uma árvore da floresta. Cessem, pois, estes delírios ecologistas imbecis. Fala-se de gestão anteriores dos últimos 20 anos como se tivessem deixado um legado ambiental ao Acre. Deixaram uma sustentabilidade de merda.  A tão cantada em prosa e verso “Reserva Chico Mendes”, citada sempre como um exemplo de quem preserva o meio-ambiente, já tem boa parte da sua área transformada em pasto para bois. Falando em desenvolvimento o Acre está há anos luz atrás de Rondônia, seja na produção agrícola, na pecuária e na industrialização. Foi o triste saldo deixado pelos governos petistas. Continuamos todos os meses a ficar na torcida sobre qual será o tamanho do repasse dos recursos do FPE e contabilizando quanto cairá na conta do governo das emendas parlamentares. Não temos indústrias ou outra atividade econômica da iniciativa privada que possa gerar emprego e renda. O novo governo tem sim que buscar novos caminhos econômicos. Ou continuaremos um Estado miserável e dependente boa parte do emprego público. Um exemplo emblemático do que foi a política ambiental dos governos anteriores é este fétido canal de excrementos ao céu aberto, que corta o centro da cidade e vai desaguar no Rio Acre in natura, o tal “Canal da Maternidade”. Uma mal cheirosa herança.


NÃO HÁ MAIS DESCULPA


Passou do suportável. Nestes sete meses já estamos no segundo secretário de Saúde e a assistência no setor continua tão ruim como no governo antecessor.  Denúncias nas redes sociais mostram a triste realidade: pacientes em macas nos corredores, um deles com cinco noites com um braço quebrado e o outro três dias com o joelho fraturado, sem atendimento.


VAMOS RESOLVER O BÁSICO


Palmas ao governo por ter desenterrado a caveira de burro da nova ala do Pronto Socorro de Rio Branco, obra que estava abandonada desde o governo Binho Marques. Prestes a ser inaugurado com uma UTI e novos leitos. Mas não resolvem o básico no velho Pronto Socorro.


SÓ FALTA ISSO


Para tentar resolver a falta de medicamentos, de médicos, enfermeiros, em número ideal, no HUERB e UPAS, só o governador Gladson Cameli acabando com o cargo de secretário de Saúde. E ele, montar o gabinete nestas unidades de saúde. Só está faltando isso neste caso.


NÃO DISCUTE ESTE ANO


A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, disse ao BLOG que não se encontra no seu foco discutir se será ou não candidata à reeleição neste momento.  Sua meta é se dedicar exclusivamente à gestão para chegar ao próximo ano com um saldo grande de realizações.


BOM MOMENTO DA GESTÃO


A prefeita Fernanda Hassem, se disputar a reeleição, o fará num bom momento da gestão. Para se ter uma idéia de que como a sua administração deslanchou, ela pagou em Junho a primeira parcela do 13º salário dos servidores municipais e levou suas obras à periferia.


AJUDA EXTRA


A ajuda extra que a prefeita Fernanda Hassem terá na eleição do próximo ano em Brasiléia é que, as principais lideranças da oposição estão com problemas jurídicos, e assim com futuro político incerto.  Sendo candidata á reeleição, ela entra como favorita.


PAGANDO PARA VER


Para início de conversa, endosso o projeto do deputado Roberto Duarte (MDB), que virou Lei, e que obriga aos presidiários a bancar os custos do uso das tornozeleiras. Estou pagando para ver é se vai funcionar na prática. Não tenho só dúvidas, mas sérias dúvidas da sua execução.


CARA DE FEDERAL


O deputado Roberto Duarte (MDB) me disse que vai aproveitar o recesso e visitar todos os municípios acreanos na busca de subsídios ao seu mandato para quando voltarem as sessões na ALEAC. É toda cara de que se prepara para uma candidatura de Federal e não para prefeito da Capital. Se fosse  para disputar a PMRB teria de se enfronhar nos bairros.


NOMES TUCANOS


Além dos atuais prefeitos do partido, o PSDB vai investir em candidaturas a prefeito em outros redutos. O vice-governador Major Rocha cita o ex-vereador Pelé Campos (PSDB), em Feijó.


BOM DIA, THIAGO CAETANO!


Os moradores do Tropical esperam uma solução da sua parte para o DEPASA arrumar o serviço porco que fez na rua principal do conjunto, substituindo o asfalto por barro. Claro que foi uma herança da gestão passada, mas um governo é contínuo, quem ganha assume a herança.


 PARECE FILME DE ZUMBI


A eleição para o governo estadual e federal acabou. O PT perdeu as duas.  Já passaram sete meses, tempo necessário para os perdedores lamberem as feridas e parar de se lamuriar contra o Gladson Cameli e o Jair Bolsonaro. Não adianta: vocês vão ter que esperar 2022.


PARA LEMBRAR


Dando uma olhada nas redes sociais me deparei com uma campanha pela candidatura a prefeito do Marcus Alexandre, no próximo ano. Só como informação: juridicamente se encontra impedido de ser candidato. Poderia disputar uma vaga de vereador, mas não o fará.


LÓGICA DA DISPUTA


Quem está no governo tem que escolher um candidato a prefeito da sua extrema confiança e procurar lhe eleger, para ter uma base de apoio se for disputar um mandato em 2022. A lição serve para o governador Gladson Cameli, caso queira sair á reeleição ou ao Senado.


FOI QUEM ACIONOU A PF


O vice-governador Major Rocha confirmou ontem ao BLOG DO CRICA de que de fato teve papel decisivo na cassação do prefeito Ilderlei Cordeiro e na condenação do ex-prefeito Vagner Sales. Foi quem acionou a PF para dar o flagrante na compra de votos pelo ex-prefeito Vagner.


JOGANDO CONTRA O FUTURO


Independe do prefeito Ilderlei Cordeiro está ou não no mandato ou do ex-prefeito Vagner Sales eleger seu candidato para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, no próximo ano, continuarão os dois grupos políticos mais fortes daquele município. E se o vice-governador Major Rocha ou alguém apoiado por ele sair ao Senado ou ao Governo, com certeza os terão como adversários.


NÃO PENSA NO MACRO


O problema do vice-governador Major Rocha é não pensar no macro. Limita-se a arrumar a vida no governo do grupo que o cerca e pensar ser isso suficiente para ter apoio numa candidatura majoritária em 2022. E acreditar que os outros são obrigados a lhe seguir.


EX-ÍCONE PETISTA PRONTO PARA TUCUNAR 


O ex-presidente do PT, professor Minoru Kinpara, deve se filiar no PSDB neste recesso parlamentar que se inicia, faltando apenas marcar a data da sua filiação. Minoru chega com a desconfiança dos demais dirigentes partidários, que descartam vir a lhe dar apoio à PMRB.


INÍCIO DA CAMINHADA


A cessão pelo deputado  Jonas Lima (PT) de parte do seu mandato para a suplente Leila Galvão (PT) assumir a sua vaga na Assembléia Legislativa é uma aliança para 2022. Pelo acordo, ele apoiará Leila á deputada estadual na Capital e Juruá, e esta lhe daria a contrapartida para sua candidatura a deputado federal, fechando com ele na região do Alto Acre.


CANSOU DA ALEAC


Há muito o deputado Jonas Lima (PT) vem revelando nas conversas com a imprensa estar saturado com o mandato estadual e que projeta disputar a Câmara Federal em 2022.


PONTO A SER RESSALTADO


Todos os colegas de imprensa com os quais converso é um mantra, quando se trata de liberdade de expressão. Entre os governadores nos últimos 20 anos, nenhum pôs em prática a liberdade de expressão como o Gladson Cameli. Recebe mesmo as críticas mais ácidas com democracia.  Não veste a capa do rancor, da perseguição e da censura de alguns antecessores.


GRANDE MISTÉRIO


Continua a ser um mistério deste governo a presença da empresa Murano ganhando todas as grandes obras sem licitação, embarcando nas chamadas “caronas licitatórias”. O que mais se ouve de empresários que apoiaram  Cameli na campanha é reclamar da estranha no ninho.


É UMA SACANAGEM


Fui à OCA renovar a minha carteira de habilitação. Sai impressionado com a educação e o bom atendimento dos funcionários. Nem parecia uma repartição pública.  Mas fiquei triste ao saber que a empresa que os contratou não paga os salários em dias. Uma sacanagem! O governo poderia tomar uma atitude dura: exigir que o pagamento seja  em dia ou cortar o contrato.


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