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Líder do CV é preso na fronteira do Acre e advogado proíbe imprensa de registrar imagens

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A Polícia Civil apresentou na manhã desta sexta-feira (12), na Divisão Especial de Investigações Criminais (Deic), no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco, o preso Francisco Camilo de Oliveira, 36 anos, vulgo “Nego do Nildo”, uma das principais lideranças da organização criminosa Comando Vermelho na região de fronteira do Estado do Acre.


“Nego Nildo” foi preso em uma abordagem de rotina da Polícia Militar em Rio Branco e foi conduzido à Delegacia de Flagrante (Defla). Contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelo crime sequestro.

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De acordo com o Delegado Karlesso Nespoli, Francisco estava sendo investigado pelos Agentes da Delegacia de Brasiléia no interior do Acre há 1 ano e tem envolvimento com tráfico de drogas, associação ao tráfico, tráfico de armas e homicídios contra membros de facção rival.


“Os agentes da Delegacia de Brasiléia já estavam investigando Francisco há 1 ano e com grande empenho conseguimos produzir prova contra Francisco que é uma liderança de uma organização criminosa que agia nas sombras. Com várias ferramentas a equipe conseguiu provar que além de fazer parte de organização criminosa, está envolvido com o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tráfico de armas e ainda homicídios contra membros de facção rival. Uma pessoa extremamente perigosa, muito cautelosa em relação a sua ação e por acaso estava foragido aqui em Rio Branco. Além do Mandado de investigação, ele possui um mandado de condenação criminal por crime de sequestro. Então é uma pessoa que esperamos que fique o maior tempo possível preso”, disse o Delegado.


Ao ser apresentado a Imprensa, o advogado de defesa de “Nego Nildo”, Alberto Machado, entrou no auditório da Delegacia e a todo momento tentou impedir que os profissionais da Comunicação fizessem o seu trabalho, chegando a colocar as mãos na câmera do cinegrafista na tentativa de impedir que seu cliente fosse filmado.


“A acusação do meu cliente eu ainda não tenho conhecimento. Vim para acompanhar o depoimento dele. Meu cliente foi preso em Brasiléia com mandado de prisão, foi pra (Defla) e depois veio aqui pra (Dic) para prestar depoimento e eu gostaria que ele não fosse filmado porque é direito constitucional dele de ser resguardado. Ele é apenas acusado de ter cometido algum crime e quem pode cercear o direito dele, se for o caso, se talvez ele chegue a ser condenado ou não é o juiz”, disse o Machado.


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