Durante a sabatina na sala de reuniões da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 10, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) questionou a nomeação de Samila Cristina Alves do Carmo, apontada como sócia administradora das empresas Aquiry Serviços Ambientais Assistência Técnica e Extensão Rural e Amazônia Engenharia e Tecnologia, de propriedade do Secretário Paulo Wadt, que tem negócios com a prefeitura de Plácido de Castro, inclusive com a participação dela como agente pública, o que é proibido pela lei complementar 39. Além de Paulo Wadt, o ex-prefeito Normando Sales compõe a sociedade.
Paulo respondeu afirmando que Samila Cristina realmente é sua sócia, mas que a empresa nunca teve atividade conforme pode ser verificado na Receita Federal. Sobre a outra empresa que mantém negócios com a prefeitura de Plácido de Castro, ele desconversou alegando que Samila não estaria mais como sócia administradora, mas aditivos confirmam sua presença nos contratos.
“Eu tive o direito de indicar quatro cargos, a Samila eu indiquei, mas na cota do senador Sérgio Petecão (PSD)”, disse o secretário lembrando que o PSDB tinha direito a seis cargos no interior, mas acabou ganhando 21 cargos. “Deixa pelo menos um pra mim”, ironizou o deputado José Bestene (Progressista), durante a resposta de Wadt.
Questionado pelos deputados Roberto Duarte (MDB), José Bestene (Progressista) e Jenilson Leite (PCdoB) sobre o que realmente motivou a briga com os tucanos e as denúncias de Mara Rocha, ele disse que, “O PSDB foi muito imaturo ao lidar com a questão” e deixou claro nas entrelinhas que o secretário do Gabinete Civil, Ribamar Trindade, é seu padrinho político influenciando o governador Gladson Cameli a mantê-lo no cargo.