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A nossa Mônica não tem o coelho, mas tem a língua ferina 

Quem assistiu o depoimento da secretária de Saúde, Mônica Feres, saiu com a impressão de que lhe falta o essencial para um gestor público: ter o equilíbrio emocional. Anteriormente, ela já tinha disparado contra a gestão do colega de equipe e ex-secretário Alysson Bestene. E ontem, ao falar na Comissão de Saúde da ALEAC, fez uma acusação extremamente grave, sem nenhuma base que possa sustentar a afirmação de que só “20% dos servidores da Saúde trabalham”. Traduzindo para o popular: então, 80% não querem nada com o trabalho, capinam sentados e só recebem os salários sem dar um prego em uma barra de sabão? É isso? Que provas têm a secretária Mônica para usar uma expressão de tamanha gravidade? E não venham dourar a pílula! E completou a infeliz assertiva, com uma ameaça de “dizimar” os que tentarem atrapalhar o seu trabalho. Vixe, Maria!  O seu depoimento não foi diferente de ex-secretários de Saúde ao assumir a pasta, anunciando fórmulas secretas para resolver os cruciais problemas do sistema de Saúde que, convenhamos, foi passado a este governo no mais completo caos. Ressalte-se de positivo, ela ter mostrado ser dotada de boas intenções, mas, como diz o velho ditado: “o inferno está cheio de bem intencionados”. O que se espera é que consiga levar para a prática o seu discurso de solucionar as grandes pendências da Saúde. Se conseguir, ganhará a população. Se não conseguir, ela será mais uma burocrata com o discurso vazio. A nossa Mônica, não tem o coelho com o qual a outra Mônica surra o Cebolinha, nas histórias infantis da revistinha “Turma da Mônica”, mas tem a língua ferina, com a qual surrou uma parcela dos servidores. Mas, vamos torcer para que ela acerte.


QUE TRANSFORMAÇÃO!


Aonde se escondeu o valente deputado Jenilson Lopes (PCdoB) da tribuna da ALEAC com as suas cobranças à secretária de Saúde, Mônica Feres? Ontem, após o depoimento da secretária deu uma entrevista cujo teor foi de dar inveja a qualquer Porta-Voz. O que houve, Jenilson?


SEM PERDER A TERNURA


Já dizia Che Guevara de que você pode ser duro, mas sem jamais perder a ternura. O deputado Roberto Duarte (MDB) é um bom parlamentar, um advogado, qualificado, e não lhe coube bem a vestimenta das afirmações infelizes que fez ontem contra o secretário Thiago Caetano.


AFASTA A POSSIBILIDADE


É o tipo de confronto que afasta mais o deputado Roberto Duarte (MDB) do governo. Podia até fazer contestações ao secretário Thiago Caetano, mas numa adjetivação sem ser pessoal.


NÃO DEIXA O PT


A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, revelou a amigos no Carnavale de que não deixará o PT, pelo qual disputará a reeleição. Ela se diverte, com as investidas para lhe tirar do PT.


CONTA DO RECADO


Quem chegou sem o ar de estrela, mas está se saindo bem é o diretor do IMAC, André Hassem.


PT TEM BASE


Em Brasiléia, embora tenha levado uma surra nas urnas com o seu candidato ao governo, Marcus Alexandre, o PT daquele município ainda mantém uma base política. E numa saída da prefeita Fernanda Hassem do partido, ela perderia de cara este apoio. E o PT teria candidato.


NÃO ESTÁ MORTA


Quem mandou ontem uma postagem ao BLOG foi o vereador Joelso Pontes (PROGRESSISTAS), para garantir de que a oposição terá sim, em 2020, um candidato a prefeito de Brasiléia.


BELA DE UMA RASTEIRA


A deputada federal Vanda Milani (SD) não toca berimbau, mas se mostrou uma exímia capoeirista, ao dar uma bela de uma rasteira na deputada federal Mara Rocha (PSDB), que estava certa ser dela a indicação do novo Superintendente do Ministério da Agricultura.


SEGURO MORREU DE VELHO


Fosse o secretário de Agricultura, Paulo Wadt, entrava numa aula de capoeira. Seguro morreu de velho, não se sabe até que ponto vai a gula do grupo da deputada federal Vanda Denir (SD).


 ESPIRAL DE DESGASTE


A deputada Mara Rocha (PSDB) tem de sair deste espiral de desgastes no qual se meteu. Trombou com o governador Gladson e não conseguiu derrubar o secretário de Agricultura, Paulo Wadt. E agora, não foi convidada para comer o bolo da Superintendência da Agricultura.


ABSOLUTAMENTE NADA


A deputada federal Mara Rocha (PSDB) não ganha absolutamente nada em se expor em brigas.


DNA DE OPOSIÇÃO


O vice-governador Major Rocha disse ontem ao BLOG DO CRICA que é um dos poucos do grupo de aliados que elegeu o governador Gladson a ter o DNA de oposição. E que por isso poucos podem criticar o passado petista do Minoru, o sonho do PSDB para disputar a PMRB.


LINHA DE FRENTE DO PCDOB


O vice-governador Major Rocha cita como exemplo o ex-dirigente do Ministério de Agricultura, no Acre, Luziel Carvalho (crítico do Minoru Kinpara), que disputou eleição no PCdoB, foi cabo eleitoral da Dilma e estava no palanque do então candidato a prefeito, Marcus Alexandre.


E VEM A PERGUNTA


E o Rocha, aproveita para fazer a pergunta: com que moral o cidadão Luziel Carvalho pode criticar alguém que veio do PT, ser convidado para disputar a prefeitura da capital?


ESCRITO NA TESTA


Estava escrito na testa do governo de que este não subiria o percentual no orçamento estadual da Defensoria Pública dos atuais 0,9% para 2,0%. E pelo princípio geral de que na porteira aberta passa uma boiada. Se atendido o pleito, o governo teria de reajustar no MP e Judiciário.


A VELHA HISTÓRIA DA RECEITA


Venceu a velha promessa de que aumentando a receita serão feitas suplementações.


SEM MEXER UMA VÍRGULA


Ao não ser que aconteça um ponto fora da curva a tendência será da LDO é ser aprovada como foi enviada pelo governo à Assembléia Legislativa, sem que os deputados mexam uma vírgula.


ENTURMADO NA BASE DO GOVERNO


Quem já estava ontem enturmado na nova missão de ser assessor legislativo do presidente do PDT, deputado Luiz Tchê, era o ex-candidato a vice-governador do Marcus Alexandre, Emylson Farias. Consta que, a negociação para ser posto à disposição foi decisão do próprio Gladson.


NUNCA FOI UM EXTREMADO


Pelo menos, exteriormente, o Delegado Emilson Farias não foi uma voz extremada na campanha do Marcus Alexandre para o governo, de cuja chapa foi o seu vice. Foi comedido.


 UMA BOMBA ATRÁS DA OUTRA


Os colegas jornalistas comentavam ontem no aquário da ALEAC de que ficam torcendo para que venha a segunda-feira e com ela o programa “Fale com o Governador”, porque a cada edição o Gladson Cameli solta uma declaração bomba, com seus desdobramentos na mídia.


A GRANDE PERGUNTA


A grande pergunta que ficou do último programa foi a de que: quem é o secretário que quer ser mais que o governador, não lhe dá satisfação, e vive a puxar o tapete dos colegas? O Gladson falou dos bois, mas não deu os nomes, o que gerou uma série de ilações na mídia.


CAPITANIA E SEUS DONATÁRIOS


O governador Gladson tem de começa a enquadrar os secretários e os que ocupam diretorias no seu governo. Alguns acham que só devem satisfação aos seus grupos políticos. Ou enquadra agora ou vão se sentir donatários de Capitanias Hereditárias. E vira uma balbúrdia.


SERVENTIA DA CASA


O leitor pode não gostar por uma série de motivos dos ex-governadores Binho Marques e Jorge Viana. Mas tinham pulso firme. Voz de comando. Duvido que, algum deputado chegasse e e  ameaçasse sair da base do governo caso demitisse alguém do grupo. Como resposta, com certeza, iriam ouvir que a porta de saída é a serventia da casa. 


 


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