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“Frieza em relação a tudo”, diz mãe de bebê que morreu ao ser alimentada pelo pai e avó

Após encerramento do inquérito aberto pela polícia civil para apurar a morte da pequena Maria Cecília, de apenas dois meses, que morreu em março deste ano após ingerir 11 vezes mais leite do que poderia, a mãe da criança, enfermeira Micilene Souza falou ao site do município de Cruzeiro do Sul, JuruáEmTempo, o que pensa a respeito do indiciamento por homicídio doloso, imposto aos suspeitos.


O leite artificial foi dado à criança pelo pai, o policial federal Dheymersonn Cavalcante e sua mãe, Maria Gorete, mesmo, segundo a polícia, eles sabendo que o bebê só poderia ingerir leite materno. Ambos foram indiciados criminalmente por homicídio doloso qualificado, quando há a intenção de matar.


Micilene Souza afirmou na entrevista que sempre confiou no trabalho da justiça. “Agora espero que eles respondam com todos os rigores da lei pela barbaridade que fizeram. A tentativa de defesa dele, em me acusar, só demonstrou a sua frieza em relação a tudo”, ressaltou.


Segundo ela, todos os argumentos que Dheymersonn tentou usar em sua defesa demonstraram que o assassinato da criança foi premeditado. “Sempre tentou justificar o injustificável, porque na realidade nunca quis a filha e fez de tudo para destruir minha vida e a dela. Infelizmente, ele conseguiu”, falou.


Agora, ela apenas lamenta a morte precoce da filha. “Não importa o tempo que passe, essa dor continua intacta dia após dia”, disse emocionada.


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