Ao assistir a entrevista da juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais de Rio Branco, concedida ao ac24horas, o advogado André Neri publicou em seu perfil no Facebook que os esclarecimentos feitos pela magistrada foram claros quanto ao cumprimento da legislação e quanto ao preconceito sofrido pela juíza pelo simples fato de ser mulher.
“Ela está duplamente certa. Primeiro porque não se combate o descumprimento da Lei, não cumprindo a Lei. As instituições e seus órgãos, em especial, devem ser reflexo da sociedade que almejamos; e mais ainda que os cidadãos, devem obediência irrestrita às leis do nosso país”, escreveu Neri.
Segundo o advogado, é esse tipo de comportamento que se espera do Judiciário. Ele também enfatizou que o preconceito e machismo sofrido por mulheres que ocupam lugar de destaque na sociedade é real e precisa ser combatido.
“O preconceito nem sempre é consciente. As palavras e as condutas destas pessoas foram/são constantemente distorcidas e levadas ao que elas próprias não disseram/dizem. E o que mais temem dessas mulheres é o fato delas continuarem seus caminhos sem ceder ao discurso que interessa aos seus críticos”, comentou.
André Neri enfatizou: “a que ponto chegamos?”. Para ele, a sociedade está irracional, acusadora, julgadora, verborrágica e injusta. “Temos que ter muito amor ao próximo e muita fé no futuro, e também um bocado da resiliência feminina, para não deixar de lutar por um mundo melhor”.
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