Ao analisar os seis primeiros meses de governo, o governador Gladson Cameli comemorou a retirada da “cabeça de burro” enterrada na área da saúde no Acre. Na manhã desta segunda-feira, 1º de julho, ele reafirmou que o problema verificado internamente na secretaria estadual de saúde (Sesacre) é de gestão e não de recursos financeiros: “dinheiro tem, mas também existem maus costumes que precisam ser mudados”.
Gladson garantiu que se a nova secretária Mônica Feres não trabalhar com pulso firme, ela também pode ser engolida pelo ‘sistema’. “É por isso que troquei de secretário, porque na saúde, se não der uma mudança de 180°, de ponta a ponta, não adianta, porque a ponta engole a cabeça”, revelou.
Ele está otimista com as mudanças que já foram feitas e se diz satisfeito com o trabalho desenvolvido ao lado de Alysson Bestene. “Confio no Alysson, ele faz uma ponte entre mim e demais secretários. Estou otimista para dar resposta à sociedade”.
O chefe do executivo destacou que ao verificar um erro é preciso mudar. “Quando você quer, dá para fazer. O que não pode é deixar o sistema te engolir e isso eu não vou deixar, pois só eu sei o tamanho do dever que está nos meus ombros”, garantiu.
Gladson afirma que teve acesso a contratos superfaturados dentro da saúde: “é vergonhoso. Por isso que diziam que não tinha dinheiro. Não vou aceitar cara feia de gente que está querendo fazer coisa errada”, declarou.
Segundo ele, a regra agora é respeitar quem trabalhar e dar tchau pra quem não quer trabalhar. “Já está saindo a cabeça e vou desenterrar o corpo por esses dias. Vou desenterrar essa cabeça de burro”.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no X(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)