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Deputados dizem que Jatinho de Gladson é “luxo desnecessário”

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Os deputados estaduais Edvaldo Magalhães e Jenilson Leite, ambos do PCdoB, foram procurados pela reportagem do ac24horas na manhã desta sexta-feira, 28, para se manifestarem a respeito de um edital de licitação que foi publicado no Diário Oficial na última terça-feira, 25, informando que o governo do Acre pretende alugar jatinho para que o chefe do Palácio Rio Branco, Gladson Cameli, cumpra as suas agendas no interior do Acre e fora do Estado.


Magalhães afirmou que o Acre possui várias alternativas de voos para se conectar aos centro sul do país. “A aviação regional oferece fretamentos para deslocamento aos municípios isolados e outros. Portanto, não há necessidade para este tipo de serviço. Uma emergência, se surgir, os estados vizinhos podem apoiar, como já foi feito em governos anteriores. Os desafios da Saúde e da Segurança devem ser prioridades. A crise do desemprego será enfrentada com licitações nas áreas da construção civil. Este tipo de fretamento se torna um luxo desnecessário”, pontuou o parlamentar

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Já Jenilson, que durante a semana no plenário da Assembleia Legislativa, afirmou que Gladson é chamado nos bastidores como “GovFly” (Governador Voador), por sempre viver viajando, enfatizou que essa não foi a promessa que o governo fez ao povo do Acre durante as eleições. “A promessa era de enxugar a máquina pública e não de alugar jatinho particular para poder viajar. Precisamos alugar jatinho para transportar as pessoas que estão doentes, para as pessoas que estão precisando fazer tratamento de urgência fora do Estado. O governador pode viajar bem nos aviões tradicionais que sempre foi tradição em nosso Estado. Então que creio que o governador não vai ter ousadia de fretar um jato igual do Neymar para viajar”, enfatizou o deputado.


A porta-voz do governo do Acre, jornalista Mirla Miranda, informou ao ac24horas que o edital de licitação para registro de preço visa a contratação de uma aeronave, para ser utilizada em caso de necessidade do governo. “Importante ressaltar que, o sistema de registro de preço não obriga a contratação por parte da Administração Pública. Assim, não há serviço contratado ( já que sequer é necessário orçamento para o RP). Também reforça-se que o serviço, caso utilizado, será utilizado por hora de voo”, explicou.


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