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Servidores estão atendendo pacientes com tuberculose sem equipamento adequado

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Da redação ac24horas

A falta de condições de trabalho é um problema recorrente enfrentado há anos pelos servidores da saúde.


Apesar de uma nova gestão, a situação parece ter mudado muito pouco. Pelo menos é o que relata um servidor da saúde que, com medo de represálias, pede para não ser identificado.


“Sou funcionário da Secretaria de Saúde e posso dizer que a nova secretária nunca está presente para resolver os problemas da falta de remédio e insumos para atender a população de forma digna. Nós, funcionários, é que estamos fazendo de tudo para não ver o barco afundar de vez, sempre correndo atrás do que está faltando. Esse é apenas um desabafo de um servidor cansado desse descaso com o nosso trabalho”.


O servidor faz ainda uma grave denúncia. Os profissionais que tratam de pacientes com tuberculose estão sem usar uma máscara que é indicada para o manuseio de pessoas com a doença. A falta do produto é comprovado por meio de prints enviados à redação do ac24horas, onde gestores de unidades de saúde afirmam em um aplicativo de mensagem que não há a máscara correta e que em algumas unidades, os servidores estão usando máscaras comuns, que não protegem adequadamente contra a tuberculose.


O uso da máscara N95/PFF2 é recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) e também pela rotina para prevenção de transmissão dos hospitais. Leia abaixo, o que diz, por exemplo, o site do MS e também o Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro.


Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) confirmou que os profissionais estão atendendo pacientes com tuberculose desprotegidos, mas afirmou que a culpa é da empresa vencedora da licitação, que não entregou as máscaras.


Por meio de nota, a Sesacre esclareceu que “considerando o baixo estoque que foi deixado no final de 2018, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) deu continuidade, no início de 2019, ao processo licitatório aberto pela gestão anterior para aquisição de máscaras N95, específicas para uso durante o tratamento de tuberculose. Ao fim do processo de compra, foi emitida a ordem de entrega, mas a empresa contratada não cumpriu o prazo determinado. Utilizando das normas legais, a Sesacre notificou a empresa, que realizou a entrega das máscaras N95 no setor de Material Médico Hospitalar (MMH) nesta quarta-feira (26). “A distribuição será feita conforme a demanda das unidades”, explicou o gerente do MMH, Glediston Mesquita”.


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