O médico Glauber Alves de Lucena é atualmente gerente de assistência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Franco Silva, localizada na Sobral. O profissional também é contratado do programa Mais Médicos.
Até aí, tudo bem, afinal não há impedimento para que um médico tenha mais de um contrato de trabalho. O problema nesse caso é o conflito de horários que foi denunciado ao ac24horas.
Segundo a denunciante, que não quer se identificar, o médico recebe vencimento dois locais, mas a carga horária é incompatível e o profissional que está em dois lugares ao mesmo tempo.
No Sistema de Gerenciamento de Escalas e Plantões (GEP), o médico aparece como diretor de assistência da unidade, com carga horária de 40 horas semanais e que trabalha, segundo o aplicativo criado pela própria Sesacre, diariamente das 8 horas da manhã até o meio dia e das 14 às 18 horas.
Já na Unidade de Saúde da Família, José Gomes de Oliveira, o profissional é contratado do Programa Mais Médicos que também exige 40 horas semanais.
“Isso não é correto. O gerente de assistência de uma unidade de saúde tem que está presente para resolver os problemas do local. Afinal, ganha para isso. O que não pode é receber por 80 horas e não trabalhar, isso é inadmissível”.
Confrontado pela reportagem, o médico não negou que trabalhe nos dois locais e também não negou ausência na maior parte da manhã da UPA. “Eu vou na UPA cedo. Primeiro eu passo na UPA para fazer as visitas ao meus pacientes e depois é que vou para o posto de saúde. Eu acredito que isso é inveja, quando a pessoa cresce um pouquinho. Se quiserem me tirar não tem problema. Eu trabalho como médico, não faço questão de ser gerente não, só estou para ajudar”.
Um fato que chama a atenção é que o vínculo com a UPA da Sobral não permitiria a contratação do profissional pelo Mais Médicos, já que no item 2.2.5 do edital do programa destaca: “Não possuir vínculo de serviço com carga horária incompatível com as exigências do Projeto”.
Informado pelo ac24horas da situação do médico, governo do estado emitiu uma nota afirmando que “no início do ano de 2019, não havia médico para responder pela assistência da UPA Sobral. A contratação do profissional ocorreu em virtude da falta de médicos disponíveis e da necessidade urgente de alguém com esta formação específica para o exercício da função”.
O governo esclarece que o médico será substituído por um outro profissional que tenha dedicação exclusiva, “a Secretaria de Estado da Saúde já vinha trabalhando para solucionar o problema com a substituição de Glauber Lucena por outro profissional com disponibilidade para dedicação exclusiva”, esclarece a nota.
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