A ativista Camila Cabeça contestou a tarde desta quarta-feira (12), em extenso direito de resposta e dizendo estar “vestindo a carapuça da modernidade não tão atroz assim”, contestando a nota publicada neste site a partir de suas redes sociais, uma vez que alega ter seu direito violado, “devido ao “patrulhamento” que bem quis este site fazer ao seu dispor, mas não era seu direito fazer.”
Utilizando o termo da modernidade líquida, em referência à livro de mesmo nome do polonês Zygmunt Baumman, Camila escreve: “… temos então uma sociedade em formato de papéis trocados. E a vilã da história segundo este site: sou eu. E quem é este ser? Eu mulher negra, artista, independente, que realiza trabalhos na área de arte há mais de uma década”.
Camila não reconhece qualquer erro cometido e diz: “não faço aqui uns “mea culpa”, pois essa não existe. Questiono aqui o site, que perdeu uma excelente oportunidade de publicizar o real objetivo da minha fala: o projeto Pós Ocupação, executado atualmente pelo Governo do estado do Acre e foi cunhado pelo governo da presidente Dilma Rousseff, pois todo o empreendimento como um conjunto habitacional, consiste numa contrapartida social, que são as ofertas de cursos técnicos e oficinas de arte. O que ocorre é que este projeto não “caiu do céu” e foi gerado ainda na gestão do governo Tião Viana. E que ter esta memória viva das coisas, cabe a mim, é o meu papel enquanto artista”.
Feito o registro.
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