O deputado estadual Fagner Calegário (PV) deu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 10, para se pronunciar sobre as acusações que envolvem um concurso público na área da saúde, realizado no município de Tarauacá, enquanto ainda atuava como diretor de sua empresa, a CalegárioX Serviços e Corretagem de Seguro LTDA, uma das maiores bancas privadas de concurso público da Região Norte.
Calegário e a empresa foram indiciados pela Polícia Civil por violação de direito autoral. A informação consta inquérito policial 214/2016 assinado pelo delegado Alexnaldo Batista e despachado para o Ministério Público e a Vara Criminal de Tarauacá para análise no último dia 23 de maio, dois anos após o concurso ser realizado no município.
Hoje parlamentar, Fagner afirma que enquanto esteve à frente da banca, nunca houve problemas, exceto nesse caso de Tarauacá. “Esse foi o único caso, em que o prefeito figurava na vaga de candidato”, disse. E destacou que não tem intenção de apontar o dedo para ninguém. “Só quero que ouçam o meu lado, que é o lado de quem cumpriu uma decisão judicial e reaplicamos a prova. Eu, mais do que ninguém, tenho interesse na conclusão desse caso. Sou um dos maiores interessados na apuração desse inquérito”, enfatizou.
Sobre a acusação de plágio, ele diz que banca organizadora constatou que realmente houve plagio para o cargo de enfermeiro e de imediato emitiu comunicado: “suspendemos para poder reaplicar a prova”.
O deputado se disse surpreendido com a decisão naquela época, de cancelamento do concurso público sem direito a ampla defesa. “Motivo que nos fez buscar o judiciário para garantir o direito dos outros candidatos. O que a empresa fez foi somente seguir uma determinação judicial de reaplicar a prova. Reaplicamos a prova e no início de janeiro o concurso foi homologado, já na nova gestão”.
Para Fagner Calegário, se tem alguém que deve no município de Tarauacá, esse alguém é a própria gestão. “Se alguém está devendo naquele município, esse alguém chama-se prefeitura de Tarauacá, porque até hoje não recebemos pelos serviços prestados naquela época. Motivo esse pelo qual ingressamos novamente no judiciário”.
Ele ainda declarou que quem buscou a Polícia Federal para apurar o assunto foi ele mesmo, o próprio Calegário. “E agora fomos surpreendidos com o então prefeito querendo criar uma imagem que não é verdadeira”.
O ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, já afirmou na mídia local que espera que os fatos sejam esclarecidos e seu nome retirado dessa história. Agora, ele espera que obter os elementos necessários para que os reais culpados sejam penalizados.
Sobre sua participação no concurso, Damasceno afirma que fez apenas para estimular a população a também fazer a prova. No entanto, verificou a existência de plágio, segundo ele, em questões do certame e que a referida banca de Calegário não indeferiu sua inscrição, mesmo sabendo que ele seria prefeito e, supostamente, não poderia participar do concurso.
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