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Vigilantes são demitidos pela prefeitura de Manoel Urbano

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O município de Manoel Urbano, distante 214 KM da capital Rio Branco, passa por uma situação administrativa caótica. Alegando cumprir a lei de responsabilidade fiscal, o prefeito Tanízio Sá (MDB) demitiu 38 vigilantes concursados dos quadros do municípios.


Esse profissionais, sendo alguns com 12 a 24 anos de carreira no município, se reuniram e informaram ao ac24horas que um projeto de lei foi encaminhado a Câmara Municipal para extinguir a função de vigilantes dos quadros de município e consequentemente demiti-los, mas a proposta do executivo não foi aprovada.

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Com a negativa do parlamento, o prefeito da cidade teria demitido os servidores por decreto publicado no Diário Oficial do Estado, o que segundo os vigilantes é irregular. Alguns desses servidores já receberam parte de suas verbas rescisórias, mas ingressaram com várias ações na justiça do trabalho com o intuito de serem incorporados ao quadro de vigilantes do município.


Alegando que somente os vigilantes foram afetados com as demissões, Raife Santos disse que essa demissões já dura entre 4 a 5 meses. “Na verdade esse corte de gastos ficou apenas na falação mesmo. Porque o prefeito continua fazendo uma série de contratações e processos seletivos e a gente ficou sem o nosso ganha pão”, disse o vigilante que afirmou ainda que para substituí-los o prefeito colocou câmeras espalhadas pela cidade, mas que só funcionaram no início, mas que atualmente estão todas danificadas por falta de manutenção.


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Outro vigilante que fez questão de expor a situação é Alciano Carvalho. Segundo ele, existe uma audiência marcada para o dia 11 de junho na Comarca de Sena Madureira entre a prefeitura e os vigilantes. “Estamos no processo, mas ainda não fomos intimados”, disse. Carvalho salientou que pediu a Câmara dados da Folha de Pagamento do município, mas que essa informação foi negada sobre o pretexto de que os dados constam no Portal da Transparência da Prefeitura. “Em janeiro de 2019, toda a categoria de vigilantes estava na folha de pagamento que custavam ao município R$ 650 mil e atualmente a folha está em R$ 750 mil. Então a gente fica se perguntando que redução foi essa?”, questiona.


O ac24horas tentou por vários dias falar com o prefeito Tanízio Sá por telefone, mas não obteve retorno. O espaço fica aberto para que o gestor da cidade se manifeste.


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