A médica Mônica Feres é a nova secretária de Saúde. Foi importada de Brasília para ser a santa milagreira que vai tirar a Saúde acreana da UTI. Todo mundo torce para que dê certo. Mas, revelo que fiquei meio cabreiro. Quando soube da demissão do ex-secretário Alysson Bestene, confesso que esperava que, a sua substituição acontecesse por alguém graduado em gestão hospitalar. Afinal, é da falta de gestão que tanto o governador Gladson Cameli reclama. Para a minha decepção essa especialidade não consta do currículo da Dra. Mônica. Pode ser que compense isso com a prática de medidas austeras e que tirem a Saúde do buraco em que se encontra. Ontem, liguei para a nova secretária para lhe perguntar se faria mudanças na equipe. Limitou-se a dizer para falar com a sua assessora, que não sei quem é e não me interessa. Queria ouvir a dona da padaria e não a padeira. Desliguei. O que me interessava era saber quais seus planos, se comporia uma nova equipe ou continuaria com a atual e os seus vícios. Minha cara secretária Mônica Feres, se for para apenas mudar o secretário e continuar com a atual equipe, que em que pese a boa vontade e o esforço não contribuiu para mudar a imagem da saúde pública, será o mesmo que usar calça de veludo com os fundos rasgados. A sua gestão começará a ser avaliada a partir de agora, nada de tempo para conhecer a área, porque a senhora já tinha passado dez dias no Estado fazendo uma avaliação do sistema como um todo. Sabe o tamanho do pepino. Portanto, a dona Mônica tem de ser cobrada na largada. O governador Gladson Cameli está jogando tudo na nomeada para acabar com o calo da sua administração, que é o mau atendimento nas unidades hospitalares. Aberta a contagem.
FICO DE CAMAROTE
Vamos ver se a secretária Mônica veio mesmo para mudar a cara da Saúde, dar um choque de gestão no combalido sistema estadual ou apenas será a troca do seis por meia dúzia.
FRITADO EM FOGO BRANDO
Na verdade, a substituição do secretário Alysson Bestene estava sendo fritada em fogo brando. A nova secretária Mônica Feres já tinha recebido uma missão do governador Gladson de fazer um diagnóstico do sistema estadual de saúde. Para quem não sabe, ela passou 10 dias no Estado fazendo este trabalho. Ela já estava “convidada” para o cargo, o resto é perfumaria.
NEM CHEIRADO
O deputado José Bestene (PROGRESSISTAS), que foi secretário de Saúde, garante quem nem foi convidado a opinar sobre a troca. Reclama que deu muitos conselhos ao ex-secretário Alysson, mas este não quis ouvir. Recomendei trocas de assessores, mas não ouviu, lamenta.
NÃO É MAMÃO COM MEL
A nova secretária de Saúde Mônica Feres vai pegar um belo de um abacaxi para descascar. Faltam médicos, principalmente, os especialistas; há uma fila imensa de pessoas esperando por cirurgias, reclamações de falta de medicamentos básicos, UPAS com problemas de atendimento, com este quadro ainda muito mais grave quando se trata do interior do Estado.
COBRANÇAS INEVITÁVEIS
A secretária Mônica Feres se prepare para resolver todos estes problemas e será cobrada.
UM DOS DOIS SAIRÁ QUEIMADO
Quem for amigo do professor Carlos Coelho e da secretária Maria Alice favor não convidar ambos para o mesmo tacacá, porque um dos dois sairá queimado. Houve uma troca de adjetivações nada republicanas entre ambos. Alice ainda mandou ele se queixar ao governador Gladson Cameli, com o recado de que não estava no cargo para resolver problemas políticos.
LIDERANDO O RANKING
O deputado Daniel Zen (PT) divulgou estudos que mostram o Acre liderando o ranking do desemprego neste início de governo Gladson. Segundo estes dados, foram 676 novos desempregados de janeiro a abril de 2019. Zen assegura que, ao longo dos governos do PT foram gerados 72 mil empregos formais no Acre. Os dados estão postos para o debate.
NÃO É O PAPA FRANCISCO
Chegou a pergunta: “Luis Carlos, você sabia que, a empresa Murano Construções é a queridinha quando se trata de ganhar obras do governo? É a verdadeira boca gulosa. Quem está por trás”? Não sei, caro leitor; mas posso garantir que, não é o Papa Francisco.
PROTESTOS NAS REDES
Deve explodir nas redes sociais protestos da Liga das Quadrilhas Juninas, que teve uma audiência recusada pelo governador, em que pese os apelos do senador Sérgio Petecão (PSD).
NÃO É PARA ESTE ANO
É bom os moradores dos ramais não se entusiasmarem com os 94 milhões de reais anunciados para obras na área rural pelo governo, porque a liberação só acontecerá no próximo ano.
COME PELAS BEIRADAS
Raramente alguém vê o senador Sérgio Petecão (PSD) em solenidades oficiais. No que ele está certo, neste tipo de ato os presentes na maioria são de integrantes do governo, prefere estar em reuniões com o povão. É justamente neste nicho que estão os votos. Come pelas beiradas.
VÃO PERDER TEMPO
O senador Sérgio Petecão (PSD) diz que é uma perda de tempo pretensos candidatos a prefeito de Rio Branco lhe procurarem em busca de apoio. “Este é um tipo de conversa para se ter lá pela metade do próximo ano, até lá não discuto esta possibilidade”, garante Petecão.
NÃO ENTRO NA SEARA
Ao leitor que mandou uma nota sobre um deputado, respondo que não publico nada a respeito da vida pessoal de ninguém, não entro neste tipo de seara, e não mande mais este tipo de fato. Desculpe pela franqueza, mas não é um tipo de assunto que me interessa.
FUSTIGADA NOS “EX-CARDEAIS”
No artigo “Ecos de Stalingrado e o Mito de Prometeu,” o professor e militante petista, Marcos Inácio, tece ironias sobre Jorge Viana, Raimundo Angelim, Marcus Alexandre e Binho Marques, aos quais chama de “ex-cardeais” e os critica por querer mudar o PT de fora para dentro.
A DIFERENÇA É GRANDE
Um governador, um prefeito, pode ter as suas administrações criticadas, porque isso é da democracia. Não se pode confundir crítica com o ataque à honra de quem governa. A agressão moral se resolve na justiça. A prefeita Socorro Neri apenas defende sua honra quando leva detratores aos tribunais. Ninguém tem o direito de sair caluniando ofendendo as pessoas.
DISCUTIR A LEGALIDADE
Primeiro é saber se é legal o governador anistiar as dívidas de agricultores multados pelo IMAC. E segundo, quando parte para este tipo de bravata, enfraquece o órgão, que passa a ser somente um expedidor de licenças ambientais. E deixa os fiscais sem saber o que fazer.
VAMOS INCLUIR OS POLÍTICOS
Tramita no Senado um Projeto de Lei que permite a demissão de servidores públicos sob o argumento que não estão tendo um bom desempenho. Seria louvável se no pacote estivesse incluído, prefeitos, governadores, vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores.
SOBRARIAM BEM POUCOS
Caso o quesito “bom desempenho” fosse aplicado a políticos com mandato, sobrariam poucos. Assembléias Legislativas, Senado Federal e Câmara Federal, Governos e Prefeituras ficariam quase vazios.
CONTINUA NO GOVERNO
O ex-secretário de Saúde Alysson Bestene foi demitido, mas não ficará no exílio do governo, deverá receber um cargo como compensação. Gladson o chama de “meu leitãozinho”.
DESTROÇADA POR UMA GUERRA
Quem entra nos bairros de Senador Guiomard tem a impressão de que entrou num cenário devastado pelas guerras, não se passa dos 10 kms, ninguém contou, vivenciei isso ontem.
MISTURA EXPLOSIVA
Um lugar que não comporta a interferência de políticos para a nomeação aos cargos existentes é a Saúde. É uma mistura explosiva e que, geralmente, acaba redundando em escândalos. É um lugar para profissionais com especialização em gestão hospitalar e profissionais da área.
OU TEM PULSO FIRME O SUCUMBE
Na Saúde, ou o secretário tem pulso forte para enfrentar o corporativismo, ou sucumbe.
COMO É QUE PODE FUNCIONAR?
Vou dar um exemplo. Foi prometido um sobreaviso de 1.500 reais aos médicos otorrinos para atender no HUERB. Quando chegou o contracheque veio uma gratificação de 218 reais. É uma sacanagem sem tamanho. Hoje, o HUERB está sem Otorrino. Como a coisa pode funcionar?
LINHA DE FRENTE
A MP que combate fraudes no INSS foi aprovada no Senado, com o voto da senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS). A Mailza tem sido uma das gratas surpresas da nova política. E tem projetado com sucesso as suas ações. Pesa ao seu favor uma boa equipe de assessores.
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇA
O Alysson Bestene, uma figura do bem, deveria mandar rezar uma Missa de Ação de Graça por ter se livrado do cargo de secretário de Saúde, uma máquina de moer com seu corporativismo.
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