Após cinco anos sem nenhum contato com a filha, o agente penitenciário de Rio Branco, Rodrigo Oliveira reencontrou, nesse domingo, 02, a menina que testemunhou a morte e o esquartejamento de Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9. A garota, de 8 anos, havia sido raptada pela mãe, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28. A mulher confessou ter auxiliado a companheira Rosana Auri da Silva Candido, 27, a tirar a vida de Rhuan. O crime bárbaro ocorreu na última sexta-feira (31/05/2019), em Samambaia Norte.
O servidor público do Acre chegou ao Distrito Federal em um voo comercial por volta das 8h desse domingo. Primeiramente, ele foi levado até a 26ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso e, mais tarde, seguiu para o abrigo, em Ceilândia, onde encontrou a filha. Ainda muito abalado com a situação, preferiu não dar declarações. A criança ficará um tempo no abrigo para se readaptar à família que não via há muito tempo.
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Sousa Melo, pretende viajar nesta semana ao Acre para descobrir como era a vida das crianças antes de passarem a viver clandestinamente com Kacyla e Rosana Auri da Silva Candido, mãe e assassina de Rhuan.
O pai do menino, Maycon Douglas Lima de Castro, revelou ao Metrópoles que não sabe como vai fazer para viajar ao DF e cuidar da liberação e do sepultamento do corpo. Entre momentos de silêncio seguidos por soluços, ele contou à reportagem como a família buscou pela criança, levada pela mãe em 2015. “A gente postava no Facebook fotos e as pessoas indicavam onde ele estava. Tentamos salvar o Rhuan”, garantiu.
Para Maycon, a Justiça não fez nada para salvar a vida do filho. “Nós buscamos ajuda na polícia, no Conselho Tutelar, ligamos para todos os lugares possíveis”, lembra. “Nosso advogado conseguiu um mandado, mas ninguém parecia querer ajudar a gente”, ressaltou. Pedidos de informações sobre o paradeiro da criança também foram postados na internet.
Kacyla e Rosana passaram por audiência de custódia nesse domingo. Segundo o delegado Guilherme Sousa Melo, elas permanecerão na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) da Polícia Civil até quinta-feira, 6, quando devem ser transferidas para a Penitenciária Feminina do DF, no Gama.
FONTE: Metrópoles
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