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Gladson diz que não é obrigado a nomear 400 comissionados

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O governador do Acre Gladson Cameli falou durante entrevista ao programa Café com Notícias, na TV5, na manhã desta quarta-feira, 29, que o Estado não possui R$ 1 bilhão depositado nos cofres públicos. Segundo ele, a maneira como a notícia foi passada à população, principalmente em debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), é equivocada. “Se o Acre tivesse todo esse dinheiro na conta, já teria pagado todas as contas do Estado”.


Cameli diz querer procurar esse R$ 1 bilhão que dizem que o Acre tem nas contas. “Vamos parar de querer enganar a sociedade. Não tenho necessidade de esconder a real situação do Estado”. Sobre o assunto, o governador afirma estar  fazendo tudo que está ao alcance para colocar as finanças do estado em dia. “R$ 1 bilhão dividido entre os poderes tem, depositado integralmente em caixa, não. Estamos fazendo um cronograma para quitar dividas com fornecedores e verbas rescisórias com trabalhadores da gestão passada até o final do ano”.

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Cartel na Saúde


Gladson reiterou o que já havia declarado dias atrás, durante outra entrevista. Sem receios, voltou a afirmar a existência de um cartel dentro da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre). De acordo com o governador, muitos dos problemas que existem em sua gestão partem de pessoas que estão ao lado do governo, mas deveriam estar ao lado da oposição.


“Não é falta de dinheiro, é falta de gestão, falta de vontade, é um cartel mesmo”, declarou. Segundo ele, o secretário da pasta, Alysson Bestene, tem se dedicado ao máximo, mas está difícil “fazer as coisas andarem”.



“Já escutei até de empresários que não participam das licitações, que têm medo de entrar para a saúde por conta disso”. O impasse entre gestão e gestores acaba implicando diretamente na qualidade dos serviços oferecidos aos acreanos. Sobre isso, Cameli afirma: “não vou esperar meu último mês de mandato. Essa responsabilidade é minha, e vou tomar medidas que precisam ser tomadas”, garantiu.


O governador ressaltou que tem pedido, pessoalmente, para as pessoas que trabalham no estado que ajudem a colocar o Acre nos trilhos. “O mesmo dinheiro que vai para a Educação, vai para a Saúde. Por que na Educação as coisas andam e na Saúde não?”, questionou.


Comissionados


Com relação à nomeação de mais 400 novos cargos comissionados, outra polêmica. Gladson disse que não é obrigado a nomear todos que estão na lista. “Se tiver essa nomeação na sua totalidade é porque estão passando por cima de mim”.


Segundo ele, sua ordem era para reordenação das secretarias, mas que foi preciso criar novos cargos de CEC’s e diretorias para criar um corpo técnico de suporte. “Para nossa equipe destravar alguns departamentos do Estado. Como não governo só, tem interesses políticos e partidários, mas a reforma em si não foi pra dividir cargos”, comentou.


 


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