O MDB vive hoje dividido entre uma ala que faz oposição cerrada ao governo Gladson Cameli e outra que o apóia, esta com a presença na administração ocupando secretarias importantes, diretorias e CECs. A cisão se aprofundou ainda mais na semana que passou com manifestações nas redes sociais pelas secretárias Maria Alice e Eliane Sinhasique. Alice, que é uma emedebista de raiz, que acompanha o partido há décadas, criticou duramente a filiação do presidente da FIEAC, José Adriano, um vianista juramentado, é que entrou no MDB com direito a tapete vermelho. Ele foi o responsável pela peça publicitária recente culpando o governo Gladson pela quebradeira no setor da construção civil e do empresariado em geral. É dela a postagem: “Vergonha que o meu partido MDB tenha abrigado tão ignóbil figura chamada José Adriano”. Sinhasique, por sua vez, também se insurgiu contra os críticos do governador do seu partido na ALEAC, onde o deputado Roberto Duarte (MDB) se notabiliza como opositor ferrenho contra a administração do Gladson Cameli. “Tenho lado…Sou Governo..Disparou a secretária. Tanto Maria Alice como Eliane Sinhasique têm se manifestado que estão incomodadas com a dubiedade política do MDB. Não deve ser fácil para ambas estar participando do primeiro escalão do governo e ver este mesmo governo ser atacado por políticos do partido que avaliou as suas nomeações. Entre tapas e beijos segue o MDB. Dando uma no cravo e outra na ferradura. Um fato que vem revoltando aliados do governo na ALEAC.
QUEBRADEIRA ANUNCIADA
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, alertou em áudio enviado à coluna de que, uma mudança no cálculo do repasse constitucional do ICMS do governo para as prefeituras do interior vai causar uma quebradeira generalizada nos municípios, e defende sua manutenção.
UM DADO PREOCUPANTE
A hipótese de uma mudança para baixo no valor dos repasses do ICMS às prefeituras do interior foi aventada com a descoberta de que a prefeitura de Rio Branco vem tendo metade da cota que lhe é destinada ao mês cortada ao longo dos tempos em 50% a que tem direito.
INTERIOR ALAVANCA A CAPITA
Lembra o prefeito Mazinho que se você mora em Sena e tem de comprar um carro, compra na capital. Quem mora em Cruzeiro do Sul e quer comprar algo que não tem no município compra na capital. E assim todos os municípios gastam na capital, por isso nada mais certo, segundo ele, da partilha ser pela fórmula atual. A capital só é forte por isso. Se mexer no cálculo, diz, os municípios não sobrevivem.
GOVERNA PARA SEU PÚBLICO
As manifestações de ontem pelo país – só em São Paulo teve cerca de 500 mil pessoas – a favor do presidente Jair Bolsonaro mostraram que aquela parcela que votou nela pelas suas pautas, continua lhe apoiando. Bolsonaro governa para o público conservador que o elegeu.
NINGUÉM PODE ESPERAR OUTRA CONDUTA
Não se pode esperar que vá governar com pautas simpáticas aos partidos esquerdistas.
SEMPRE FOI UM FRACASSO
As mobilizações de ontem em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, os dois maiores municípios do Estado, foram fraquinhas. Não quer dizer rejeição ao governo Bolsonaro. Os organizadores não têm liderança popular e nem estrutura de mobilização. O acreano só vai para as ruas em ocasiões muito especiais, o que não é o caso: não existe ameaça de queda do presidente.
OUTRA CONVERSA
O PT conseguia colocar um público razoável nas manifestações a favor das suas causas na capital, por mobilizar com obrigatoriedade de presença os ocupantes de cargos de confiança.
UMA CIDADE PERIGOSA
Novas execuções aconteceram ontem. Rio Branco continua ser uma cidade muito perigosa.
EXPULSÃO CERTA
Os vereadores Clézio Moreira (PSDB) e Célio Gadelha (PSDB) tratem de procurar outro abrigo político para disputarem a reeleição, porque por decisão da cúpula tucana, só há três caminhos para ambos: sair dentro de um acordo, a expulsão ou terem a legenda negada.
SITUAÇÃO COMPLICADA
A situação dos vereadores Célio Gadelha (PSDB) e Clézio Moreira (PSDB) não se trata simplesmente de deixar o PSDB. A questão é encontrar um novo partido que queira lhes abrigar, porque o fato de terem mandato é um fato complicador. É bom irem se mexendo.
META PRINCIPAL
O senador Sérgio Petecão (PSD) fala não ser prioridade este ano o seu partido discutir candidaturas a prefeito, mas procurar montar chapa de candidatos a vereador em todos os municípios acreanos. Por isso, Petecão, tem se esquivado dos debates para as prefeituras.
USANDO BEM AS REDES
Quem vem usando bem as redes sociais é o secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, que em qualquer reunião, vistoria a obras; que participa, ele posta na internet. E assim vai divulgando suas ações. As maiores obras do governo serão executadas por sua secretaria.
NÃO TERÁ INTERFERÊNCIA
O Gladson, nestes cinco meses de administração, foi protagonista de uma série de trapalhadas políticas, a maioria amadora. Mas não é referência para se dizer que não terá peso nas eleições municipais. Tem a máquina, pode virar o jogo e chegar em 2020, muito bem avaliado.
O QUE LEVA A ESTA POSIÇÃO?
O que leva deputados federais do Acre a votar contra um projeto que iria facilitar o combate à corrupção pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, impedindo que tenha o COAF na sua pasta? Não consegui entender. Salvaram-se os deputados Mara Rocha (PSDB) e Alan Rick (DEM).
NÃO APRENDERAM COM AS RUAS
Este pessoal parece que não aprendeu com as ruas e continua com a velha política.
VEIO FERVENDO
O vice-governador Major Rocha botou fervendo para cima dos ex-secretários de Agricultura José Reis, Fernando Melo e Lourival Marques, que andaram tecendo críticas à política do atual governo. Num texto longo, os chamou-os de viúvas da derrota, responsabilizou o trio pelo fracasso do setor produtivo, tecendo ainda uma série de graves acusações. Está na internet.
É UM CIRCO
A Câmara Federal é um circo das vaidades. Enquanto os debates acontecem a maioria de celular em punho fica fazendo postagens ao vivo. Nem prestam atenção ao que está sendo discutido no plenário. Não mudou nada em relação ao praticado pela legislatura anterior.
NÃO NECESSARIAMENTE
A criação de 450 novos cargos na reforma administrativa do governo não significa necessariamente que, as contratações terão de ser imediatas, porque deve ser observado antes o limite dos gastos com pessoal. E a prioridade deve ser a contratação dos aprovados nos concurso das polícias civil e militar. Especialmente, pelo clima de violência no Estado.
OLHO NO DIÁRIO OFICIAL
É ficar de olho no Diário Oficial para saber se o governador Gladson Cameli terá a desfaçatez de contratar alguém para colocar nas falidas estatais, que tanto ele criticou na campanha.
CONCORDO 100%, POR ISSO TRANSCREVO
“É urgente uma ação dos órgãos de segurança para dar fim ao roubo internacional de carros. Sabemos por onde eles passam, não são duzentas vias. Isso exige inteligência e esforço urgente”. A postagem, com a qual concordo plenamente, é da Promotora Alessandra Marques.
TODO MUNDO SABE
Todo mundo sabe que se chega às cidades da Bolívia por ramais que partem de Plácido de Castro e Capixaba. Por Plácido, você entra na Bolívia pela Vila Evo Morales, ou por um ramal que vai dar em Santa Rosa do Abunã. Não é nenhum segredo. Cuidar das fronteiras é competência federal, mas o Estado não pode cruzar os braços. Que custa montar barreiras?
NINGUÉM DEU BOLA
Quando era deputado estadual o Delegado aposentado Walter Prado apresentou uma sugestão simples, mas que poderia contribuir para evitar o roubo de carros para a Bolívia: só passar pelos Postos Policiais de carro se o seu proprietário estiver dirigindo ou dentro.
NEM TENTE
No Peru, você só entra com carro se for o proprietário, e não tem conversa, é barrado.
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