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Justiça havia proibido PM que matou mulher de se aproximar da vítima e de portar arma

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Da Redação

A dona de casa Priscila de Araújo Piloupas, de 29 anos, que foi morta com seis tiros, neste sábado, disparados pelo marido e PM reformado Antônio Carlos Maghelly Piloupas, de 51, já havia sido agredida pelo policial em uma outra oportunidade. De acordo com amigos de Priscila, em outubro do ano passado, após um período de separação, ele a agrediu com pauladas, chegando inclusive a quebrar o braço da dona de casa.


De acordo com um processo que tramita na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, no dia 1º de janeiro último, a juíza Mariana Moreira Tangari Baptista deferiu uma medida protetiva em favor de Priscila.


No despacho, a juíza determina que Antônio Carlos Maghhelly não se aproxime da mulher e mantenha uma distância mínima de 500 metros de Priscila e de seus familiares. A decisão foi tomada após Priscila relvelar ter sido agredida pelo marido, quando inclusive teria ocorrido um disparo de arma de fogo.


De acordo com amigos da dona de casa, a agressão ocorreu no dia 30 de dezembro, após o PM flagrar Priscila em companhia de um namorado. Na ocasião, o militar chegou a fazer disparos, mas ninguém ficou ferido.


 



Por conta disto, a decisão judicial também determinoua suspensão do porte de arma do PM. Uma ordem de apreensão da arma de Piloupas também foi expedida, ressaltando que ela só seria devolvida após o PM se submeter a uma avaliação médica pisquiátrica.


Apesar da medida protetiva, o casal que viveu 14 anos juntos se reaproximou em março último. Na madrugada deste sábado, Priscila e o marido acabaram mais uma vez discutindo. Uma irmã de criação de Priscila foi até a residência da vítima para ajudá-la.


A dona de casa pediu que ele devolvesse o celular que estaria em poder do PM e disse para a irmã chamar a polícia.


Em seguida, deixou o local em um carro, junto com a irmã e duas crianças, uma delas de 9 anos, filha do casal.


O PM seguiu o carro onde a vítima estava. Quando ela desembarcou do automóvel, em frente a casa da irmã de criação, ele a segurou pelo pescoço. Já na escada que dá acesso ao imóvel, o militar disparou dois tiros.


Priscila caiu e o militar aproveitou para fazer mais quatro disparos contra a vítma. Ela morreu na hora. Em seguida, o PM tentou suicídio e disparou contra o próprio corpo.


Ele foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital salgado Filho, no Méier, onde está internado sob custódia, já que foi autuado em flagrante por homicídio.


Priscila foi assassinada em Pilares, na Zona Norte do Rio. Horas antes do assassinato, o PM Piloupas postou duas fotos nas redes sociais com a legenda “Nada como o sossego do lar”, ao lado de uma garrafa de bebida alcóolica e um copo.


A arma utilizada por Piloupas para matar a mulher foi apreendida por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH).


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